2º Mundial: Royler Gracie fatura bi e faz clássico com Bitetti no absoluto

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Amaury, Gurgel, Royler e Mario Sperry no pódio absoluto

Um ano depois do sucesso da primeira edição do Mundial em 1996, o presidente da Confederação brasileira de Jiu-Jitsu, Carlos Gracie Jr. voltou a transformar o Tijuca Tenis Clube na Meca Mundial do Jiu-Jitsu, atraindo os maiores nomes da modalidade do Brasil inteiro, e quase 80 estrangeiros vindos dos quatro cantos do mundo.

Os grandes destaques do evento foram Royler Gracie, que faturou o bi no pena e ainda deu trabalho no absoluto, onde só perdeu na semifinal para o bicampeão absoluto Amaury Bitetti. Dentre as academias a grande campeã foi a Nova União, que abriu 32 pontos à frente da 2º colocada, Gracie Barra.

Vale notar ainda a participação de futuros grandes campeões nas faixas coloridas. Nomes como Rodrigo Minotauro (vice-campeão no pesadíssimo roxa), Paulo Filho (campeão no pesado roxa), Fernando Tererê (campeão do azul leve e 3º no absoluto), Xande Ribeiro (3º lugar no azul leve) e Rico Rodrigues (campeão do azul absoluto).

Amaury, Gurgel, Royler e Mario Sperry no pódio absoluto

     

MAGRINHO SINISTRO

Centenas de talentos marcaram a história do Jiu-Jitsu desde que Carlinhos Gracie realizou a primeira edição do mundial em 96. Mas não por acaso que um nome é praticamente unânime em qualquer lista dos top 3 maiores competidores da história do esporte: Royler Gracie. 

Por quase 20 anos, o filho de Hélio Gracie competiu com os maiores nomes de três gerações e mesmo pesando apenas 67kg, muitas vezes se arriscou no absoluto. Como nesta segunda edição do mundial, quando mesmo já tendo garantido o bicampeonato no pena decidiu se arriscar no absoluto onde estavam nomes como Amaury Bitetti, Zé Mario, Fabio Gurgel, Gordo, Leo Dalla e Arthur Ignarra. Não venceu, mas fez história. 

Em sua primeira luta no peso, Royler abriu 7×0 e finalizou, em seguida topou com Octávio “Ratinho” e pegou com um estrangulamento após abrir dez pontos de vantagem. Na semifinal com Alexandre Soca as coisas se complicaram um pouco. O atleta da Gracie Barra começou raspando e abrindo o placar. Depois conseguiu um estrangulamento pelas costas e manteve-se na vantagem. Royler não se abalou, saiu, passou a guarda, montou e ainda encaixou um golpe, bem defendido por Soca. Resultado final: 7×2 para Royler. Pela outra chave, Vítor “Shaolin” Ribeiro, da academia Nova União, venceu Maurício Mariano por 7×0, depois passou pelo segundo adversário com uma larga margem de pontos. Na semifinal, Vítor topou com o cearense Marco Aurélio e não tomou conhecimento da sua famosa guarda. Passou três vezes, quase finalizou e venceu por 9×0. O duelo de gerações na final prometia. E não decepcionou. Royler lutou taticamente e anulou o jogo de Shaolin. O resultado final foi 2×2, porém o Gracie esteve melhor o tempo todo e acabou ganhando na vantagem. 

Após a vitória no pena, Royler se aventurou no absoluto e novamente mostrou um Jiu-Jitsu impecável. De cara, pegou o gigante Arthur Ignarra e foi logo dando uma queda e fazendo 2×0. Depois aturou um amasso de quase dez minutos e saiu da luta sentindo a costela. Mas voltou na sequência pra vencer Léo Dalla por 7×0, após sair de um estrangulamento. Na semifinal ficou cara a cara com o campeão absoluto de 1996, Amaury Bitetti, só que dessa vez não deu. Amaury conseguiu impôr seu jogo e venceu por 4×0. Grande presença no absoluto, apesar dos mirrados 67 kg. Royler foi o grande nome da preta no campeonato. “Provei que não é de nome que se vive, resultado se consegue com perseverança. No absoluto dava para ter feito melhor, mas eu tava cansado, sem condições, vindo de seis lutas e o Amaury tinha feito só uma luta e isso favoreceu muito ele. Acredito que em outras condições possa fazer uma luta melhor. Mas ele foi superior hoje”, declarou Royler após o campeonato. 

Royler venceu o pesado Léo Della por 7×0

AMAURY É BI ABSOLUTO 

Mais uma vez o lugar mais alto do pódio, no absoluto, ficou para Amaury Bitetti. O principal representante da Ac. Carlson Gracie, que este ano entrou como protesto em reclamação ao preço das inscrições, começou metendo 7×0 no excelente Alexandre Paiva. Na segunda fase, teria que encarar uma pedreira, o atleta Antônio Nino Shiembri, que inconformado com a derrota para Saulo Ribeiro na final do médio, nem deu as caras para lutar. Na verdade ele não compareceu nem no pódio para pegar a sua medalha de vice. Sendo assim, Amaury foi direto para a semi e passou por Royler. Seu adversário na final foi Fábio Gurgel, que teve um caminho bem mais fácil para chegar lá. Finalizou Rogério Olegário, ganhou duas por W.O. 

Na semifinal, Gurgel lutaria com Zé Mário, que após luta dura com Roberto Côrrea, onde virou o resultado no finalzinho, preferiu não lutar, alegando cansaço. A final foi um pouco amarrada e terminou empatada em 0x0. 

Na vantagem, um novo empate: 1×1. Situação ingrata para o juiz Bita, que optou por levantar o braço de Amaury. “É bicampeão!” , gritava a sua torcida. Seu treinador Oswaldo Alves, na ânsia de comemorar, protagonizou a cena mais cômica do evento. Após a vitória de seu pupilo, saiu correndo para abraçá-lo, só que exatamente na hora que ia pular em cima do faixa preta, este não viu e ajoelhou-se emocionado. Resultado: Oswaldo voou por cima de Amaury e estatelou-se no tatame. “Apesar da inscrição ter sido muito cara, o campeonato foi maravilhoso. Na minha primeira luta peguei um adversário muito forte e me desgastei muito. Depois ganhei do Royler que além de muito técnico é um guerreiro, dei duas quedas. Com o Gurgel achei que o juiz deixou devia me dar uma vantagem, mas mesmo assim ganhei a luta. Ele é muito forte mas eu já conheço bem o jogo dele”, declarou Amaury.

Depois de conquistar peso e absoluto em 96, Bitetti garantiu o bi no 2º mundial

FEITOSA VENCE VIEIRA EM FINAL POLÊMICA

No leve, a maior polêmica do campeonato. Leozinho e Márcio Feitosa fizeram campanhas irrepreensíveis. O primeiro ganhou de Marola por 8×0, de Eduardo Galvão por vantagem no final da luta e de Renato Veríssimo por 7×0. Márcio derrotou Alexei Cruz por combatividade, Múzio de Angelis por 12×0 e um já cansado Renato Barreto por 7×0. 

Na final, Márcio abriu duas vantagens, caiu na guarda fechada do Leozinho e ficou travando até o fim. Leozinho atacou, atacou, conseguiu uma vantagem, porém não reverteu o resultado. De acordo com a regra e com o juiz, Márcio ganhou. Só que o público não gostou do resultado e vaiou a decisão. O pessoal da Alliance invadiu o tatame e carregou um ovacionado Leozinho pelo ginásio. “Quando um não quer, dois não lutam. O juiz deixou de me dar duas vantagens. Eu encaixei um ezequiel e uma gravata técnica. Quem viu sabe que eu tentei abrir a guarda, só que ele fechava os cotovelos e voltava para a minha guarda. Eu tentei soltar o jogo, ele travou. O juiz também errou. Ele ficou me dando desculpa antes da bandeirada. Esse não é o papel dele. Aí deu no que deu” , disse revoltado Leozinho após a luta. “Se ele quisesse soltar o jogo, era só abrir a guarda e botar o pé na virilha. O bicho tava como se quisesse lutar, mas era só mão na faixa, perna trancada e nao queria nada. Tem mais. Eu tô com o joelho estourado. Na primeira luta, quando fiquei de pé para fazer postura, meu joelho saiu. Se eu fizesse postura, o meu joelho iria sair porquê eu tô com o ligamento bichado e além do mais uma coisa é certa: se o cara quiser abrir a guarda, impossível impedir. É ou não é? O Leozinho não queria abrir a guarda”. , defendeu-se Márcio Feitosa. 

No ano seguinte em 1998, no terceiro mundial, esta final se repetiria. Mas desta vez Leozinho levaria a melhor.

ROBINHO E JOÃO ROQUE GARANTEM VITÓRIA DA NOVA UNIÃO

Robson Moura ratificou sua condição de imbatível no peso, finalizou seus dois oponentes e se sagrou bicampeão no peso galo. 

No pluma, numa chave de três, João Roque e Ivanílson derrotaram Daniel Rêgo e fecharam o caixão para a Nova União. No médio, Saulo Ribeiro e Antônio Shembri fizeram a final mais bonita do mundial. Saulo dominou toda a luta, fez 4×0 e não deu chance para o atleta da Gracie Barra, que ficou muito abalado com a derrota. 

 No meio pesado deu o óbvio, com Roberto Côrrea e Roleta fechando a categoria sem dificuldades. Também previsível foi a vitória de Gurgel no pesado, apesar do grande trabalho que teve para vencer Daniel Simões, cada vez melhor, na final. Zé Mário fechou o super pesado com Bebeo Duarte e ainda ganhou de Saulo no absoluto por 7×0. 

No pesadíssimo Arthur Ignarra e Luís Guilherme fizeram luta lá e cá, com Luís levando a melhor e papando o pesadíssimo. 

TERERÊ E RICARDINHO ROUBAM A CENA NA AZUL

Depois de roubar a cena em diversos campeonatos nacionais, o lutador da Alliance mais uma vez provou que não tem mais nada o que fazer na faixa azul. Tererê também lutou no absoluto e terminou em terceiro. Só perdeu para o gigante Rico Rodrigues na semifinal.

Outro grande destaque da faixa azul foi o irmão de Ricardo Cachorrão, Flávio Almeida, que levou o ouro no médio finalizando todas as lutas. No galo, Ricardo Vieira demonstrou que está seguindo os passos do irmão Leonardo Vieira e não deu chance para ninguém, finalizando todas as lutas.

Depois de finalizar seus dois primeiros oponentes, Yuki Nakai foi eliminado pelo 3º colocado por conta de uma polêmica chave de pé

GRINGOS FATURAM 5 MEDALHAS

Desta vez os gringos compareceram em massa. Havaianos, americanos, franceses, alemães, japoneses e suecos. Quase oitenta estrangeiros participaram deste 2º mundial. Havaianos e americanos entraram separados e já deram um trabalho maior que no ano anterior vencendo em 4 categorias. 

O havaiano Kai Garcia entrou pela Gracie Humaitá e foi campeão no super pesado roxa. Os americanos Kendall Goo e Kelly Matsukawa da Gracie Honolulu fecharam chave no pesadíssimo azul. O americano Rico Rodrigues (Machado) usou bem seus 130kg se sagrando campeão no absoluto azul. Mas sem duvida o maior destaque estrangeiro foi o havaiano Egan Inoue (Machado) que já havia sido campeão na faixa azul em 1996 e desta vez voltou ao lugar mais alto do pódio batendo feras como Rolles Gracie, Felipe Moreno e Phelipe Lira. Já os 10 alemães e 11 franceses vieram só pra pegar experiência, chegando no máximo a vencer uma luta. 

O Japão veio representado por Yuki Nakai na faixa roxa e Kuniake Hamajima na azul. Hamajima foi finalizado na primeira luta, mas Nakai, vindo de dois títulos (Panamericano e Copa Joe Moreira), era tido como um dos favoritos e começou bem. Finalizando as duas primeiras lutas, mas na 3º pegou o forte Flávio Ferreira da De lariva e após estar perdendo por 4×0 (1 raspagem e 1 inversão) partiu para sua especialidade, a chave de pé. O golpe estava encaixado quando o juiz Pinduka, para espanto de muita gente, parou a luta. “Ficou convencionado que so valeria a chave de pé tradicional (perna e coxa retilínea) e caso o atleta dobrasse o joelho a luta deveria ser interrompida, pois colocaria em risco os ligamentos do joelho. Foi o que ocorreu”, me disse Pinduka. A luta voltou e Nakai ainda conseguiu passar a guarda mas já era tarde demais e o placar terminou 4×3, para revolta do japonês. “As regras do Jiu-Jitsu são modificadas a cada competição. Venci a final da Copa Joe Moreira com a mesma chave de pé. Aquilo é chave de pé, não de joelho”, lamentou Nakai. Mesmo chateado com o resultado, após ter gasto 3 mil dólares do próprio bolso para vir ao Rio, o japonês elogiou a organização e garantiu presença na 3º edição do evento em 1998. Flávio perderia na sequência para o campeão Eduardo Dantas, terminando com a medalha de bronze.       

 

RESULTADO GERAL

1º Nova União, 2º Gracie Barra, 3° Protesto (Carlson Team), 4° Gracie Humaitá, 5° Alliance 

Faixa Preta  

Galo-Robson Moura (Nova União), 2° Márcio Galvão (Oriente), 3° Armando Conde (Equilíbrio)

Pluma-João Roque (Nova União), 2° Ivanilson (Nova União), 3° Daniel Rêgo (Alliance), 

Pena-Royler Gracie (Gracie Humaitá), 2° Vitor Ribeiro (Nova União), 3° Alexandre Carneiro Gracie Barra, 3° Marco Aurélio (Protesto)

Leve- 1° Márcio Feitosa (Gracie Barra), 2° Leonardo Vieira (Alliance), 3° Renato Barreto (Gracie Humaitá), 3° Renato Charuto Verissimo (Nova Uniao)

 Médio– 1° Saulo Ribeiro (Gracie Humaitá), 2° Antônio Shiembre (Gracie Barra), 3° Roni Rústico (Gracie Barra), 3° Alexandre Paiva (Alliance)

Meio Pesado- 1° Roberto Magalhães (Gracie Barra), 2° Roberto Côrrea (Gracie Barra), 3° Anderson Xavier (Alliance), 3° Roberto da Silva (Leão Dourado)

Pesado-Fábio Gurgel (Alliance), 2° Daniel Simões (Gracie Barra), 3° Ricardo Herriot (Gracie Barra), 3° Roberto Godoi (Godoi/ Macaco)

Super Pesado– 1° José Mário Sperry (Protesto), 2° Luiz Roberto Duarte ( Protesto), 3° Paulo Teodoro (Equipe 3), 3° Carlos Pedro (Nova União)

 Pesadissimo– 1° Luís Guilherme (Jorge Pereira), 2° Arthur Ignarra (Nova União), 3° Maurício Behring (Gracie Humaitá) 

Absoluto– 1° Amaury Bitetti (Protesto), 2° Fábio Gurgel (Alliance), 3° Royler Gracie (Gracie Humaita), 3° José Mário Sperry (Protesto)

Faixa Marrom 

Galo- 1° Vinícius Cruz (Protesto), 2° Rodney do Valle (Gracie Humaitá), 3° Marcelo Pereira (Nova União), 3° Caio Chuck (Alliance)

Pluma– 1° Thiago Asfora (Top Team), 2° Leandro Niza (Nova União), 3° Eminho (Gracie Barra), 3° Fredson Alves (Gracie Humaitá)

Pena- 1° Aparecido Farias (Nova Uniao), 2° Marco Barbosa (Godoi / Macaco), 3° Luiz Cardoso (Equipe 3), 3° Antônio Neto (Gracie Humaitá)

Leve– 1° Roberto Atalla (Rio JJ Club), 2° Pedro Duarte (Rio J Club), 3° Ricardo Teixeira (Nova União), 3° Cesinha (Top Team)

Médio– 1° José Marcelo (Rio JJ Club), 2° Rafael Côrrea (Gracie Barra), 3° Roberto Tozzi (Liberi), 3° Marco Meirelles (Alliance)

Meio Pesado– 1° Carlos Chermont (Rio JJ Club), 2° Cássio Werneck (Equipe 3) 3° Francisco Mello (Nova Uniao), 3° Marcel Ferreira (Rio JJ Club)

Pesado– 1° Michel Safi (Gracie Barra), 2° Austregésilo Reis (Equipe 3), 3° Bruno Ewald (Gracie Humaitá), 3° Murilo Rupp (Rio JJ Club)

Super Pesado– 1° Renato Ferro (Rio JJ Club), 2° Oswaldo Vianna (Protesto), 3° Angelo Vandovani (Rio JI Club), 3° Antônio Novaes (Gracie Barra)

Pesadissimo– 1° Rafael Carino (Nova União), 2° Gustavo Muggiati (Gracie Barra), 3° Rui Menezes (Protesto), 3° Mário Sukata (Protesto)

Absoluto-Cláudio Moreno (Alliance), 2° Viktor Doria (Protesto), 3° Bruno Ewald (Gracie Humaitá), 3° Alexandre dos Santos (Oriente)

Faixa Roxa 

Galo– 1° Omar Salum (Gracie Humaitá), 2° Ricardo Brandão (Protesto), 3° Alexandre Torres (Nova União), 3° Marcos Sabino (Nova União)

Pluma- 1° Jorge Clay (Nova União), 2° Adriano Lúcio (Equipe 3), 3° Marcos Australiano (Nova União B), 3° Fredson Paixão (Equipe 3)

Pena– 1° Gustavo Dantas (Nova Uniao),  2° Leonardo Santos (Nova União), 3° Flávio Ferreira (Protesto), 3° Edson Diniz (Infight) 

Leve – 1º Cristiano Ribeiro (Gracie Tijuca), 2o Eduardo Kill (Alliance), 3º Iran Mascarenhas (Nova União), 3º Alex Oliveira (Nova União) 

Médio– 1° Renato Miragaia (Gracie Barra), 2° Bruno Fernandes (Gracie Barra),  3°Marcos Moraes (Gracie Humaitá/ late), 3° Pedro Lisboa (Protesto)

Meio-Pesado– 1° Daniel Cristoph (Top Team), 2° Jorge Navalhada Magalhães ( Monteiro), 3° Rodrigo Medeiros (Alliance), 3° Rafael Pedreira (Nova União) 

Pesado– 1° Paulo Filho (Protesto), 2° Márcio Corleta (Behring), 3° Marcos Broa (Nova Uniao), 3° Marcelo Couto (Rio JJ Club)

Super Pesado– 1° Kai Garcia (Gracie Humaitá), 2° Leonardo Silva (Alliance), 3° Antônio Resende (Protesto), 3° Marcos Sheffer (Godoi-Macaco)

Pesadíssimo– 1° André Mendes (Casquinha), 2° Rodrigo Minotauro (Protesto), 3° Jair Gonçalves (Gracie Barra), 3° José Mário Esfiha (Alliance) 

Absoluto 1° Egan Inoue (Machado USA), 2° Phelippe Lira (Pit Bull), 3° Wanderlan Almeida (Equipe 5), 3° Felipe Moreno (Alliance)

 

Faixa Azul 

Galo-Ricardo Vieira (Alliance), 2° Jorge Coelho (Gracie Barra), 3° Amuiz Lira (Gracie Humaitá – late); 3° Luiz Felipe (Protesto)

Pluma- 1° Marco Aurélio (Nova União),  2° Carlos Alexandre (Gracie Barra), 3° Rivaldo Júnior (Equipe 3), 3° Gustavo Thomas (Nagai)

Pena– 1° Gilberto Paesler (Gracie Humaitá), 2° André Bastos (Nova União) 3° Almérico Augusto (Monteiro) 3° Felipe Souza (Gracie Barra)

Leve-Fernando Augusto Tererê (Alliance), 2° Rodrigo Pimbeiro (Equipe 3), 3° Otávio Simões (Gracie Barra) 3° Alexandre Ribeiro (Monteiro) 

Médio-Flávio Almeida (Gracie Barra), 2° Gabriel Diniz (Nova União), 3° Vinícios Lira (Equipe 3), 3° Tiago Mabilde (Rio II Club)

Meio-Pesado- 1° Cristovdo Cavalo (Protesto), 2° Lucas Laupman (Nova União) 3° Bento Ribeiro (Rio JJ Club), 3° Marcelo Lucena (Gracie Barra)

Pesado-Cláudio Godoi (Godoi / Macaco), 2° Francisco Fernandes (Detonando), 3° Eduardo Machado (Rio JJ Club), 3° Luciano Lacerda (Protesto)

Super Pesado– 1° Aurélio Fernandes (Nova União), 2° Fabiano Capoani (Rio JJ Club), 3° Matheus Miranda (Gracie Barra), 3° Francisco Nonato (Monteiro)

Pesadíssimo 1° Kendall Goo (Gracie Honolulu), 2° Kelly Matsukawa (Gracie Honolulu), 3° Weber Pereira (Gracie Barra), 3o Fernando Alves (Mathias) 

Absoluto– 1° Rico Rodriguez (Machado), 2º Alex Paes (Protesto), 3º Fernando Augusto Tererê (Alliance), 3º Luciano Mafra (Monteiro)