O manaura Rudson Mateus, 23 anos, chegou lá. Há duas semana, em Odivelas, Portugal, o faixa-preta de Caio Terra foi dominante entre os meios-pesados, ao vencer três lutas – sendo duas delas por finalização. Numa categoria recheada de craques campeões mundiais como, por exemplo, Claudio Calasans (Atos), primeiro rival em sua chave, Rudson “sentiu-se em casa”, algo diferente que, a seguir, ele cita com suas próprias palavras.
“Nesse Europeu, eu me senti muito em casa, acredita? Eu nunca tinha me sentindo tão bem comigo naquele lugar. Estava feliz em estar mais um ano ali, brigando, mas só que dessa vez foi diferente e fui campeão! O título me deu muita confiança para as próximas competições e acredito que eu farei o Grand Slam da IBJJF”, aposta Rudson, antes de comentar o estilo finalizador, que arrancou aplausos do público presente, quando finalizou Horlando Monteiro (Kimura) e Gabriel Almeida (Checkmat), ambos no armlock.
“Sobre as finalizações, eu sou um cara que entro mais com esse intuito. Não curto ficar segurando luta, eu quero dar show ao público. Eu quero mostrar que a finalização vem se você buscar”, explica.
O título europeu marca primeira medalha dourada de Rudson em 2019, logo após de vir de boa campanha no King of Mats, em Abu Dhabi. As lições adquiridas na capital dos Emirados Árabes o fizeram ir mais ligado para Portugal.
“O Grand Slam e o King of Mats foram dois eventos de aprendizado. Voltei para casa com cabeça super boa, feliz com o desempenho e eu sabia que eu podia ter vencido lá também, mas nem tudo é como a gente quer. Eu sabia que esse Europeu não seria fácil, pois de quebra eu tinha pela frente o campeão Calasans… Mas em momento algum eu deixei isso me influenciar, pois para eu ser o melhor, eu tenho que vencer os melhores”, diz Rudson, que também fez questão de falar sobre sua parte mental.
“Eu me preparei muito bem para esse torneio. Eu estava confiante em vencer, eu precisava dessa vitória. Eu coloquei na minha cabeça que eu ia ser campeão!”, encerra Rudson.