Segurança, auxiliar de serviços gerais e carregador em um atacadão. Wendres Carlos da Silva, o Godzilla, já fez um pouco de tudo enquanto tentava seguir carreira no MMA. O potiguar viveu altos e baixos na carreira. No melhor momento, chegou a ser sparring dos ex-campeões do UFC Quinton “Rampage” Jackson e Anderson Silva. Em um dos piores momentos, teve que esperar um ano para conseguir fazer um cirurgia no joelho pelo SUS. Entre fisioterapia, volta aos treinos e busca por um evento, ele ficou três anos sem lutar. Seu retorno aconteceu no ano passado pelo ACB (atualmente ACA), quando finalizou Baysangur Vakhitov com um chave de braço na Itália.
“Eu rompi o ligamento cruzado do joelho e demorei mais de um ano para conseguir uma cirurgia pelo SUS. Depois foi outra demora para conseguir a fisioterapia, pois os fisioterapeutas estavam em greve. E, depois que voltei a treinar, não tinha evento para lutar. Só depois de bastante tempo conseguimos esse contrato com o ACB, por isso demorei tanto tempo para voltar a lutar. Antes disso, estava em um momento muito legal da minha carreira. Fui sparring do Rampage por uma semana. Hoje não tenho mais contato com ele. Depois fui sparring do Anderson Silva por duas vezes. Com ele eu ainda mantenho contato”, contou Godzilla.
Este sábado, dia 16 de fevereiro, o atleta da Pitbull Brothers terá uma nova chance pelo Absolute Championship Akhmat (ACA). Contra o russo Abdul-Rahman Dzhanaev, que possuiu um cartel com 11 lutas, sendo 10 vitórias e apenas um derrota, o potiguar tentará engatar a sua terceira vitória seguida.
“A minha expectativa está muito boa, estou muito bem treinado. Eu sei que ele é muito bom em pé, então vou sentir a luta primeiro. Depois vou ver se coloco ele para o chão, e aí vou tentar vencer no chão. Sei que ele tem 11 lutas. Eu vou para a minha vigésima. Acredito a minha experiência vai contar nesta luta”, concluiu o faixa-preta de Jiu-Jitsu.