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No Rio de Janeiro para afiar o Wrestling com Antoine Jaoude para a luta contra Yoel Romero, marcada para o dia 27 de abril, ainda sem local definido, Paulo Henrique Borrachinha foi o convidado do RESENHA PVT dessa quinta-feira.
Ao lado de seu irmão e mentor, Carlos Borracha, o 7º colocado do ranking dos pesos médios do UFC participou de mais de 1 hora de bate-papo com Gleidson Venga, Marcelo Alonso e os inscritos do canal do PVT no Youtube. Assista à resenha completa no vídeo acima.
Dentre os assuntos, claro, não poderia deixar de estar o 1º colocado do ranking da categoria, Yoel Romero. Para o brasileiro, o cubano é o maior desafio da divisão, ao lado do atual campeão, Robert Whittaker. Borrachinha fez uma análise dos pontos positivos e negativos do próximo adversário.
“Positivas: é muito forte, tem muita explosão. Mas explosão por explosão eu também tenho, forte eu também sou, são coisas que se equivalem. Mas eu acho que ele tem mais malandragem e coloca para baixo de várias formas. E tem a mão potente. Mas a gente trabalha o dia todo para isso, dia após dia para não cair nessas artimanhas dele”, apontou.
“Negativos: o fato dele ser canhoto facilita. Curiosamente, três dos quatro lutadores que eu enfrentei no UFC são canhotos, então estou mais do que acostumado. Tenho essa facilidade porque gosto muito de colocar os golpes com a mão de trás, o que dificulta para eles. O Romero também tem uma especificidade que ele começa a luta mais morno e vai crescendo no segundo round. Eu já começo rápido desde o primeiro, então, se ele não impor, isso vai me favorecer. Se ele começar mais lento, ele vai cair no primeiro round. Ele vai ter que começar rápido desde o início, porque eu vou botar um ritmo forte desde o início”, avisou.
O agora número 5 do ranking também foi tema. Israel Adesanya e Paulo Borrachinha trocaram farpas após o brasileiro minimizar a atuação do potencial adversário na vitória contra Anderson Silva no último final de semana. Segundo, Borrachinha, o concorrente não duraria dois rounds num duelo entre eles. No RESENHA, o mineiro justificou.
“O Adesanya tem a envergadura que dificulta para qualquer um, mas o jogo dele não é um jogo que encaixa com o meu. Ele gosta muito de manter a distância, mas não se dá bem quando é encurralado ou encurtado. E o Anderson conseguiu fazer isso em alguns momentos, e ele sai desesperado, correndo, dando o rosto, virando de lado… então acho que não encaixa em nada. Se eu fosse lutar com ele, eu iria cortar o ângulo dele e entrar dentro dele golpeando com golpes muito fortes, no corpo, no rosto… e ele é muito esguio, magro, acho que não tem essa capacidade de absorção.”