Nova agência de lutadores de MMA, All In Management adota estratégia de guerra durante a pandemia

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Agência é responsável por carreiras de atletas de MMA - Foto: Divulgação/Arte

Dois dos principais empresários de lutadores de MMA do Brasil, Lucas Lutkus e Stefano Sartori se juntaram novamente – já foram sócios em outras empresas – para lançar a All In Management MMA, agência para prospectar atletas brasileiros e estrangeiros, negociar contratos de lutas em território nacional e internacional, além de oferecer assessoria de imprensa, marketing e captação de patrocinadores aos clientes.

Agência é responsável por carreiras de atletas de MMA – Foto: Divulgação/Arte

“Eu e o Lucas temos uma amizade ímpar e uma relação íntima nos negócios desde 2014 quando éramos os matchmakers do histórico Circuito Talent”, relembra Sartori. “O nome All In é interessante porque é um conceito que buscamos no Poker, uma outra paixão em comum, que é uma jogada onde o jogador aposta todas as suas fichas e se coloca em risco. a gente aposta todas as fichas no MMA, é tudo ou nada e é por isso que estamos conseguindo prosperar num ramo tão difícil.”

Atualmente a All In Management  MMA possui 10 atletas no UFC, 14 no evento russo ACA, além de nomes no Bellator, Brave, UAE Warriors e diversos outros eventos estrangeiros. De acordo com Lucas Lutkus, devido a restrição para entradas de brasileiros nos EUA, a estratégia utilizada pela agência é buscar espaço na Europa e no Oriente Médio.

“A gente cresceu forte no UAE Warriors, estamos crescendo no Brave e somos fortes no ACA. Essa faixa entre Oriente Médio e Europa está sendo a nossa saída. A tendência é, conforme a pandemia for se dissipando, que vão ficando cada vez maiores as janelas de oportunidades. Os eventos se adaptaram a ficar sem público, sem tanta entrada de dinheiro, e sem reduzir pagamento de bolsa, muito pelo contrário”, explica.

Atualmente a All In Management MMA conta com, em média, dois a três atletas em cada card do evento russo ACA. No UAE Warriors, dos Emirados Árabes, Vinicius Prego vai disputar o cinturão peso-galo da organização. Já no tcheco Oktagon, Leandro Apollo, que na época do UFC era conhecido como Buscapé, é o desafiante ao cinturão peso leve.

“Traçamos uma estratégia de guerra e decidimos explorar as nossas opções na Europa e Oriente Médio, onde os eventos estão em ritmo acelerado e felizmente estamos conseguindo emplacar diversos atletas neste início de 2021. A expectativa é crescer em 2021 e ainda mais em 2022”, reforça Sartori.