Evento brasileiro Victorious Fighting Entertainment investe em transmissão integral com câmeras de cinema

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Com uma transmissão inédita com câmeras de cinema em 6k, o evento cearense Victorious Fighting Entertainment realiza a sua quarta edição na próxima quinta-feira, dia 27. Nem mesmo o UFC, que já explora a tecnologia, possui transmissão integral com câmeras de cinema. Ao todo serão sete lutas. Sem presença de público, o show acontece dentro do estúdio HD Produções, em Fortaleza. A transmissão será ao vivo e gratuita no Youtube do Victorious (/victoriousfightingentertainment), a partir das 19h. 

A luta principal será entre o experiente Arlen “Benks”, que participou do reality show The Ultimate Fighter Brasil 4, em 2015, e a promessa Alisson “Sakuraba”. O card ainda conta com as presenças da ex-miss Maranguape-CE Shamara Braga, escalada para enfrentar Mileide Simplício; e do “Homem-Aranha” do Trenzinho da Alegria Victor “Aranha”, que terá pela frente Ricardo “Capoeira”, recuperado de uma gravíssima lesão em uma das vértebras durante sua última luta. 

https://www.youtube.com/watch?v=-HWdtVN2KAM

Um dos sócios do Victorious Fighting Entertainment, Tiago Pamplona falou dos diferenciais e dos planos da companhia. Segundo ele, a ideia é ir além de um simples evento de MMA. 

“Somos mais que um evento de lutas, somos uma plataforma de entretenimento. A gente tem dois clientes: o patrocinador, que paga a conta; e aqueles que consomem a nossa marca, que é o que a gente vende para o patrocinador. Então a gente precisa atrair esses dois públicos, que são completamente diferentes. Nosso maior trabalho é entregar o máximo de resultados para o patrocinador, mas para isso a gente tem que entregar um produto de excelência para os consumidores”, explica o executivo. 

O “produto de excelência” ao qual Tiago Pamplona se refere ultrapassa os limites do cage. Além da transmissão inovadora, o Victorious investe em uma megaprodução pré-luta.

“Existe uma pesquisa do IBOPE que aponta que o Brasil possui cerca de 30 milhões de fãs de MMA, só que desses, apenas cinco milhões são praticantes; os outros 25 milhões não praticam, então eles precisam de um motivo a mais para assistirem às lutas, o que pode ser uma história, uma narrativa que faça ele querer assistir ao desfecho das lutas. E a gente trabalha muito nisso, produzindo bastante material contando a história de cada um dos nossos atletas para que os fãs se identifiquem com os atletas”, destaca. 

Confira abaixo o bate-papo completo com Tiago Pamplona:

O Victorious vai para a 4ª edição, a primeira na pandemia. Como vocês fizeram para se adaptar ao momento? 

A ideia do Victorious sempre foi ser digital, mas éramos reféns da bilheteria. A pandemia nos obrigou a voltar com a ideia inicial. O primeiro ano de pandemia foi um tempo para repensar todo o plano de negócios, todo o formato do evento. Não sabíamos se teríamos público tão cedo, então unimos pessoas especializadas em marketing, logística, finanças e conseguimos chegar a esse resultado 100% digital, focando nas histórias por trás das lutas, em entretenimento, não apenas na luta em sim. 

O Nordeste possui um público fiel aos esportes de combate, principalmente ao MMA. É o berço de grandes lendas, como Ivan Gomes, Waldemar Santana e Rodrigo Minotauro. Qual o plano do Victorious para dar visibilidade ao atual cenário da região?

Fazer evento no Nordeste é um desafio, não por falta de atletas, de material humano, mas por falta de apoio por parte de empresas, falta de investimento. Tem muito atleta bom espalhado pelos estados da região, mas falta oportunidade para esses caras lutarem. É um ciclo vicioso: não tem bons eventos e não tem patrocinadores para olharem para cá. Nós estamos quebrando esse ciclo. Estamos investindo em um evento de qualidade para começar a atrair a atenção do Brasil inteiro. 

E quais são os principais diferenciais do evento? O que dá a vocês a esperança em fazer essa revolução?

Somos mais que um evento de lutas, somos uma plataforma de entretenimento. A gente tem dois clientes: o patrocinador, que paga a conta; e aqueles que consomem a nossa marca, que é o que a gente vende para o patrocinador. Então a gente precisa atrair esses dois públicos, que são completamente diferentes. Nosso maior trabalho é entregar o máximo de resultados para o patrocinador, mas para isso a gente tem que entregar um produto de excelência para os consumidores. E como a gente consegue isso? Com alta qualidade tanto técnica quanto de conteúdo. 

Isso explica por que o nome do evento mudou de Victorious Fighting Championship para Victorious Fighting Entertainment? 

Sim. Existe uma pesquisa do IBOPE que aponta que o Brasil possui cerca de 30 milhões de fãs de MMA, só que desses, apenas cinco milhões são praticantes de artes marciais; os outros 25 milhões não praticam, então eles precisam de um motivo a mais para assistirem às lutas, o que pode ser uma história, uma narrativa que faça ele querer assistir ao desfecho das lutas. E a gente trabalha muito nisso, produzindo bastante material contando a história de cada um dos nossos atletas para que os fãs se identifiquem com os atletas. Todos os nossos conteúdos passam por um crivo de pré e pós-produção. 

Imagino que isso venha atraindo as marcas. 

Utilizamos a ideia do marketing especializado. A gente não oferece aos patrocinadores apenas uma proposta de gaveta, fria, que seria colocar a marca dele no cage ao lado de outras inúmeras marcas, o que acaba ofuscando todas elas. A gente busca outro caminho: entender o objetivo de cada marca, como elas querem ser vistas e o que a gente pode fazer para colaborar. A gente encaixa os patrocinadores dentro das produções de conteúdo, não expõe a marca apenas no dia do evento. A gente sempre pensou muito na experiência de quem ia no evento, agora nosso foco é na experiência de quem vai assistir de casa, aí entram as novas ações: durante a próxima edição nós vamos colocar na tela um QR Code da Monster, que vai fazer uma ação de entrega de energéticos nas principais cidades que têm interação com o Victorious, assim como a cervejaria Brewstone, que vai fazer um kit especial para o evento. 

Por fim, qual o objetivo do Victorious?

Construir histórias, formar atletas, transformá-los em estrelas, promover cada vez mais edições ao ano e em outras cidades do Brasil e ser referência na questão do marketing especializado, para revolucionarmos em parceria o cenário do esporte no Brasil. Confira abaixo o card completo:

Victorious Fighting Entertainment 4

Estúdio HD produções, Fortaleza – CE 

Quinta-feira, 27 de maio 

Hirário: 19h (de Brasília) 

Onde assistir: https://www.youtube.com/c/VictoriousFightingEntertainment

Luta principal: Peso Combinado – Arlen Benks x Alisson Sakuraba

Luta co-principal: Peso Combinado – Arthur Lima x Deco da Hora

Pelo-Palha Feminino – Maristela Alves x Karmem “Suçuarana”

Peso Galo – Robson “Cassaco” x Lucas “Sorin”

Peso Mosca feminino – Shamara Braga x Mileide Simplício

Peso Pena – Ricardo “Capoeira” x Vitor “Aranha”

Peso Pena – Marcio Valério x Rogério Sousa

Twitch:

https://www.twitch.tv/victoriousmmabr

Mais informações:

https://linktr.ee/victoriousmma