Mundial Feminino de Boxe: seleção brasileira tem sete atletas em busca de pódios na principal competição do ano

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Delegação que está na Índia (Foto: Camila Nakazato)

Na semana em que é celebrado o Dia Internacional da Mulher, a seleção brasileira feminina de boxe dá início à sua participação no mundial da modalidade, que começa nesta quarta-feira, 15, em Nova Deli, na Índia, e vai até o dia 26 deste mês. Liderada pela campeã mundial e vice-campeã olímpica Bia Ferreira, o time tem sete lutadoras em busca de medalhas.

Delegação que está na Índia (Foto: Camila Nakazato)

Além da veterana, compõem a equipe que viajou à Nova Deli Caroline Almeida (50kg), bronze no mundial de 2022; a estreante em mundiais Tatiana Chagas (54kg), a campeã sul-americana Jucielen Romeu (57kg), as também estreantes Beatriz Soares (66kg) e Bárbara Santos (70kg) e Viviane Pereira (75kg), que vai para o seu segundo Mundial.

“O nível técnico do Campeonato Mundial Feminino cresceu muito nos últimos anos. Nós iremos com as seis categorias olímpicas, mais a categoria 70kg. Temos a expectativa de fazer ao menos uma final e, dando tudo certo, conquistar duas medalhas como no Mundial passado”, projetou o head coach da seleção Mateus Alves ao site Olímpiada Todo Dia.

Presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Marcos Brito destaca o alto nível tanto das atletas quanto do corpo técnico da seleção.

“A CBBoxe vem preparando cada vez mais as meninas para as competições mais fortes que tem. Temos um time muito bom. No ano passado conseguimos duas medalhas (prata e bronze); neste, a gente pretende, pelo menos, repetir a conquista, mas temos potencial para beliscar algo a mais. Temos muita confiança nas meninas e na equipe técnica toda. É um grande desafio”, declarou Brito.

O Campeonato Mundial de Boxe Feminino é a maior competição do calendário da modalidade em 2023. De acordo com o presidente da CBBoxe, obter bons resultados ratifica o posto do Brasil entre as melhores nações do boxe na atualidade, além de servir de inspiração para os novos talentos.

“Os bons resultados acabam trazendo projeção internacional e o fomento do boxe, as meninas acabam servindo de exemplo para outras que passam a se empolgar com a possibilidade de chegarem a uma competição dessa. Fora manter nossa posição entre as melhores equipes do mundo”, enfatizou Marcos Brito.