O Jungle Fight vai desembarcar em Brasília no dia 25 de maio para a sua 126ª edição, que pretende receber 14 mil pessoas na arena BRB Nilson Nelson. Além dos duelos envolvendo os talentos do MMA, o evento também vai promover uma luta bastante nobre, em prol das vítimas afetadas pelas inundações no estado do Rio Grande do Sul. A entrada para o público será franca mediante a doação de 1kg de alimento não perecível ou água potável.
Os interessados em ajudar à população gaúcha e assistir ao Brasileirão do MMA devem comparecer à arena BRB Nilson Nelson, na bilheteria 2, próxima à Play Tênis, com acesso pelo portão A15, do dia 15 a 19 de maio, das 8h às 17h, e fazer a troca do quilo de alimento ou da água pelo ingresso. Outro ponto de troca é o Parque da Cidade, no estacionamento 13, ao lado da administração, no mesmo período, só que entre 9h e 19h.
Todas as doações serão encaminhadas ao Comitê de Emergência Brasília pelo Sul, comandada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais e coordenada pela primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha. Por meio da iniciativa, serão enviados aos municípios afetados pelas enchentes mantas, roupas, alimentos, água, utensílios, itens de higiene e outros objetos.
Nesta quarta-feira (8/5), o presidente do Jungle Fight, Wallid Ismail esteve no gabinete do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, que exaltou a parceria entre o Estado e o evento em prol do esporte e das vítimas das inundações no Rio Grande do Sul.
“Nosso governo está à disposição para prestar todo apoio que a população merece, que nossos jovens merecem e todos os envolvidos nas artes marciais. Que a população compareça ao evento e também faça a doação de 1 kg de alimento e donativos para serem enviados à população do Rio Grande do Sul que tanto precisa do nosso apoio neste momento”, disse em entrevista à Agência Brasília.
Também presente no Palácio do Buriti, o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, fez coro.
“O DF é uma incubadora de grandes atletas das artes marciais. E trazer o Jungle Fight depois de 13 anos é muito significativo, representativo para nós, porque nós estaremos fazendo uma grande festa lá no Nilson Nelson. É importante a gente frisar que os ingressos serão gratuitos, mas claro que, por conta da enchente, para atender as vítimas da enchente do Rio Grande do Sul, nós estamos pedindo uma doação voluntária de um alimento, de um quilo de alimento não perecível, ou até mesmo um engradado de água mineral, que hoje tem sido a principal demanda da população do Sul”.
O Jungle Fight retorna à capital federal, com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer (SEL), após 13 anos de sua última edição na cidade. Wallid Ismail agradeceu o apoio de Ibaneis e Junqueira e ratificou o papel do esporte como ferramenta de transformação social.
“Fico feliz de estar voltando para Brasília após 13 anos porque Brasília é gigante no MMA. O que estava faltando era oportunidade para os guerreiros daqui, para os jovens da comunidade assistirem o evento e se espelharem. O esporte é, sim, a maior ferramenta de inclusão social. Quantos jovens podem dar uma vida melhor à família através do esporte? Mas, para isso acontecer, tem que ter esses homens públicos aqui”, concluiu o presidente do Jungle Fight.
Cinturões em disputa no Jungle Fight 126
Na arena os combates são por cinturões do maior evento de MMA da América Latina. Na luta principal, a campeã linear do peso-mosca (até 57kg), Elora Dana, enfrenta a campeã interina, Brena Cardozo, pela unificação do título, em um duelo Amazonas x Rio de Janeiro. Vale frisar que Brena conquistou a coroa de rainha da categoria interinamente devido a uma lesão que precisou afastar Elora do cage.
Uma luta antes, o representante do Distrito Federal João Pedro Villa Saldanha mede forças contra o atleta do Rio de Janeiro Ronaldo “Freestyle” Jefferson valendo o cinturão interino dos pesos-galos (até 61kg).
O evento terá transmissão da TV Globo – logo após o programa “Altas Horas -, do Sportv e do Combate.