Ex-chapeira e auxiliar de cozinha, Marretinha luta o SFT 48 e sonha em viver do MMA

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Atleta da Pitbull Brothers, Antônia Silvaneide entra em ação neste sábado - Divulgação

A mossoroense Antonia Silvaneide da Silva, conhecida como Marretinha, está em busca do seu grande sonho de viver exclusivamente do MMA. E a representante da Pitbull Brothers quer dar mais um passo nesta direção quando pisar nos cage do Standout Fighting Tournament (SFT) 48, que acontece neste sábado (8) no Clube Atlético Juventus, no bairro da Mooca, em São Paulo. Ex-chapeira e auxiliar de cozinha, ela pediu demissão do último emprego para agarrar a oportunidade de lutar ao vivo em rede nacional.

Atleta da Pitbull Brothers, Antônia Silvaneide entra em ação neste sábado – Divulgação

“Eu sou de Mossoró, mas atualmente moro em Natal com a minha esposa. Eu sempre trabalhei de chapeira em lanchonetes, sempre tive que conciliar os treinos e o trabalho. Até há pouco tempo eu estava trabalhando como auxiliar de cozinha em uma casa de sushi, mas pedi demissão quando surgiu a oportunidade do SFT, pois eu queria me dedicar somente a essa luta. Estou muito feliz com a oportunidade, pois poderei mostrar em rede nacional o meu trabalho”, comemorou Marretinha.

A peso-palha, que vem embalada por três vitórias seguidas, terá pela frente Pamela Mara, ex-campeã do evento e que vinha de seis vitórias seguidas até perder em seu último combate. Marretinha, que luta MMA desde 2012 e tem uma passagem pelo XFC, onde chegou a enfrentar a ex-UFC Poliana Botelho, espera que uma vitória possa recolocá-la na rota de um grande evento.

“Acredito que após essa luta eu tenha outra visibilidade como atleta. O meu objetivo principal é ganhar essa luta e em seguida disputar o cinturão do SFT, e assim ficar mais próxima de um contrato internacional. Como atleta, o meu sonho é conseguir um contrato com alguma das grandes organizações mundiais de MMA e ser campeã mundial. Já o meu objetivo pessoal é conseguir viver da luta e com isso conseguir ajudar outros atletas também, pois eu sei o quanto é difícil o atleta ter um suporte”, concluiu Silvaneide.