O faixa-preta de jiu-jitsu Guilherme Rocha se prepara para uma maratona de competições sem kimono da IBJJF entre o final de junho e início de julho por diversas cidades dos Estados Unidos, visando o Mundial e o Pan-Americano, que acontecem no final do ano no país.
“Estou treinando muito, me dedicando muito para que eu possa chegar preparado e com capacidade de conseguir dar meu melhor em cada luta. Estou muito confiante com meu trabalho e sei que muitas coisas boas irão acontecer”, destaca.
O primeiro compromisso é no Charlotte Open. Depois, o Virgínia Open. A sequência dessas etapas termina no Orlando Open.
“Meu principal objetivo esse ano é focar na temporada sem kimono e conseguir bons títulos para consolidar ainda mais minha carreira. Quero garantir os pontos para os principais campeonatos de kimono no ano que vem”, projeta Guilherme.
Por falar em Opens da IBJJF, o atleta da ZR Team Association acumula títulos na faixa-preta em diversas etapas mundo afora: 1 de Miami (EUA), 2 de Munique (Alemanha), 1 de Londres (Inglaterra), 1 de Roma (Itália) e 3 de Salvador.
Além desses, Guilherme Rocha ainda foi medalha de bronze no Sul-Americano, no Brasileiro Sem Kimono, ambos no Brasil; no American National, nos EUA; e prata no Grand Slam de Londres, na Inglaterra.
Nas faixas coloridas, o pernambucano conquistou três Mundiais e três Pan-Americanos, na Califórnia; cinco Europeus, em Lisboa, Portugal; além de nove Campeonatos Brasileiros e dois Sul-Americanos, em São Paulo.
Guilherme Rocha é faixa-preta de seu próprio pai, Zé Radiola, um dos pioneiros do jiu-jitsu no estado de Pernambuco e responsável por ajudar a formar nomes como Bráulio e Victor Estima e Otávio Sousa.
“Acredito que meu pai foi a peça fundamental para que eu pudesse conquistar todos os títulos que conquistei durante toda minha carreira até aqui. Tanto meu pai, como minha mãe, sempre foram as pessoas que sempre me apoiaram e me incentivaram todos os dias para que eu pudesse dar o meu melhor em todos os aspectos da minha vida. Ter um pai como seu professor é um privilégio que poucos têm e que tenho muita sorte de ter ele ao meu lado sempre”, exalta Guilherme.