Por Alan Oliveira
Dia 7 de dezembro, Alexandre Pantoja faz sua segunda defesa de cinturão em 2024. Após vencer Steve Erceg no Rio em Janeiro, o campeão dos moscas do UFC enfrenta o recém-contratado campeão dos galos do Rizin, Kai Azakura. Ao PVT, Pantoja “aprovou” o oponente escolhido pelo Ultimate.
“É uma luta que vende. Asakura é muito famoso no Japão e tem um estilo de luta interessante, vai me desafiar e gosto disso. Ele vai ter que se adaptar às regras do UFC, que são diferentes das do Rizin, mas acho que não terá problema. Acho incrível o UFC ter o poder de tirar um campeão de outro evento e trazer para cá. Vai acabar sendo um UFC vs Rizin, os fãs gostam desse ‘crossover’”, disse lutador da American Top Team, aproveitando para “fazer campanha” para um colega de equipe: “Seria legal o UFC fazer o mesmo com o Johnny Eblen, por exemplo. Acho que ele daria uma mexida no peso médio”.
O brasileiro não olha além da próxima luta, mas não se furtou de responder sobre Brandon Royval, que recentemente venceu o prodígio Tatsuru Taira no UFC Fight Night 244 e pediu uma nova disputa de cinturão. Royval perdeu duas vezes para Pantoja, a última em dezembro de 2023 no UFC 296.
“Todos os possíveis desafiantes têm luta marcada, e Royval acabou de lutar pelo cinturão em 2023 e eu o venci numa das minhas melhores performances defendendo o cinturão. Talvez se eu perder para o Asakura o Royval seja o próximo, mas se eu vencer talvez o UFC busque lutador em outro evento. Porém, se colocarem o Royval contra mim novamente caso eu vença, sem problema. É um excelente adversário”, disse Pantoja.
Alguns fãs disseram enxergar uma certa monotonia na categoria dos moscas, pois os desafiantes ao título vêm se repetindo a ponto de o UFC buscar lutador em outro evento e de outra categoria. O campeão rechaça completamente a questão.
“Acho que o UFC nunca vai cogitar acabar com a categoria, pelo contrário. Nós fazemos lutas principais, fizemos umas três neste ano, entregamos lutas dinâmicas e emocionantes”, defendeu o peso mosca.
