Após vitória em estreia no UFC, rival de Alex Poatan revela o que ouviu do campeão nos bastidores

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Cesar Almeida, considerado o maior rival de Alex Pereira no kickboxing em território nacional, estreou no UFC no último sábado com o bônus de “Performance da Noite” após derrotar Dylan Budka por nocaute técnico no UFC Fight Night 240. Em entrevista ao PVT, Cesar falou sobre a estratégia.

Cesinha usou o striking contra Budka na estreia no UFC (Foto: Jeff Bottari/Zuffa LLC via Getty Images)

“Como o Dylan é wrestler, minha estratégia foi basicamente ter paciência na defesa das quedas, machucá-lo no clinche e esperar o momento certo para nocauteá-lo. Saiu tudo como esperávamos”, explicou o brasileiro, revelando seus planos para os 50 mil dólares de bônus.

“Não consegui segurar a emoção quando soube que receberia. Meu objetivo é não gastar nada, vou colocar esse bônus no banco para pagar a faculdade das minhas duas filhas”, afirmou Almeida.

Na entrevista pós-luta, “Cesinha” pediu para enfrentar Chris Weidman. Porém, ao PVT, disse preferir um striker na sequência.

“Foi bom enfrentar um wrestler de ponta logo na minha estreia, mas é claro que contra um striker poderei mostrar todas as minhas habilidades e proporcionar uma luta muito mais divertida”, ponderou o lutador que venceu por nocaute ou nocaute técnico quatro das suas cinco lutas.

No kickboxing, Cesar perdeu duas para Alex Poatan e venceu uma. Os rivais se encontraram nos bastidores, e o atual campeão dos meio-pesados prometeu enfrentá-lo pela quarta vez, numa saga que lembra a do mesmo Poatan contra Israel Adesanya.

“Ele me disse que aceitaria uma quarta luta se eu vencesse três caras seguidos no UFC. Já enfrentei o Poatan por treze rounds de kickboxing, seria um prazer encerrar nossa história no MMA. Inclusive estarei em Las Vegas, se por acaso Jamahal Hill não puder lutar, o UFC pode contar comigo”, avisou Almeida, relembrando os confrontos com Poatan.

“Nossas três lutas estão entre as melhores de kickboxing já produzidas no Brasil. O primeiro foi um título nacional brasileiro de cinco rounds em 2013, e ele venceu por decisão. A segunda também foi em 2013, e ganhei dois dos três rounds da final de um torneio. O terceiro foi pelo cinturão do WGP em 2015, ele me derrubou duas vezes no segundo round, mas me recuperei e venci o quarto e quinto rounds, mas ele venceu por decisão”, relembrou o paulista.