Augusto Sakai enfrenta russo em busca da reaproximação da elite dos pesados

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Peso pesado brasileiro é o número 9 do ranking do UFC - Foto: UFC

O tropeço para Alistair Overeem em setembro passado atrasou Augusto Sakai em apenas uma posição no ranking dos pesos pesados. Agora nono colocado, ele retorna ao octógono no dia 1º de maio contra o sétimo da divisão, o russo Shamil Abdurakhimov, em Las Vegas. Em caso de triunfo, o curitibano anota a quinta vitória em seis lutas pelo UFC, o que o recoloca próximo ao pelotão de elite da categoria. 

Peso pesado brasileiro é o número 9 do ranking do UFC – Foto: UFC

“Meu plano para este ano é fazer de duas a três lutas e me aproximar do topo da categoria. Espero terminar 2021 entre os melhores da minha divisão para entrar em 2022 com planos ainda mais ambiciosos”, destaca o atleta de 29 anos.

Adversário de Augusto Sakai, o russo não luta desde a derrota para Curtis Blaydes em setembro de 2019. Apesar disso, o atleta da Gile Ribeiro prega respeito. 

“É um adversário muito duro, experiente e, apesar de estar muito tempo parado, não sei por qual motivo, é um cara que merece muita atenção da minha parte”, frisa. “O jogo contra ele é movimentar, encaixar os golpes, defender as quedas que com certeza ele vai tentar e impor o meu jogo desde o começo da luta.”

Em relação ao futuro da divisão dos pesos pesados, que terá o cinturão em disputa na revanche entre o campeão Stipe Miocic e o perigoso Francis Ngannou no próximo dia 27, Sakai aposta em uma nova vitória do croata. 

“Vai ser um lutão. Acredito na vitória do Miocic. Acho que ele vai fazer valer da movimentação, fugir das mãos pesadas do Ngannou e procurar a luta agarrada”, projeta, emendando na sua previsão sobre a chegada de Jon Jones na divisão. 

“Jon Jones nos pesados é 50-50. Por um lado é bom porque movimenta a categoria, chama a atenção para a divisão, mas ao mesmo tempo dá uma travada na categoria, pelo menos ali entre os top 5. Acredito que ele tenha, sim, chances de vencer, mas ainda aposto nos pesos pesados. Acho que ele não vai ter todo o sucesso que teve na categoria debaixo.”