Brasileiro de 1,98m chama atenção no LFA com quatro nocautes no primeiro round e mira vaga no UFC

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Luis Francischinelli nocauteou todos os adversários - Foto: Divulgação/LFA

O meio-médio Luis Francischinelli está fazendo barulho no LFA, o principal evento revelador de talentos para o UFC. Com apenas quatro lutas no cartel, o brasileiro já chamou atenção por um detalhe impressionante: todas as suas vitórias vieram por nocaute ainda no primeiro round.

Luis Francischinelli nocauteou todos os adversários – Foto: Divulgação/LFA

Agora, ele se prepara para mais um desafio, no LFA 208, no dia 9 de maio, na Califórnia, onde enfrenta o norte-americano Angelo Rivera Jr. – e, se continuar nesse ritmo, pode estar a um passo do Dana White’s Contender Series ou até mesmo de um contrato direto com o maior evento de MMA do mundo.

Natural de Itu, interior de São Paulo, Francischinelli representa a Califórnia Mixed Martial Arts (CMMA) e vem mostrando que sabe muito bem explorar sua altura, 1,98m, e envergadura, 2,13m, em uma categoria onde a maioria dos lutadores tem entre 1,75m e 1,85m.

“Com certeza, minha envergadura é uma das coisas que mais uso em vantagem. Controlo muito bem a distância e conecto os golpes na hora certa”, explica o brasileiro, que tem origem no kickboxing (faixa-preta). Antes de se dedicar exclusivamente à carreira de lutador, Francischinelli dava aulas de artes marciais e chegou a trabalhar como segurança.

Seu estilo agressivo e preciso tem sido a chave para o sucesso. “Tenho um estilo assertivo. Aproveito todas as oportunidades para acabar com a luta”, afirma. Agora, ele encara Angelo Rivera Jr., mas não subestima o adversário. “Toda luta é um desafio, e me preparo para lutar os três rounds. O nocaute é a consequência dos atos que escolhemos lá em cima.”

Se vencer mais uma vez, Francischinelli chegará a 5-0 no MMA e pode se tornar um nome forte para o Contender Series, que começa em agosto. “Tenho trabalhado muito para essa oportunidade. Acredito que tenho potencial e competência para estar lá ainda este ano”, acredita o brasileiro.