Aposta da Tatá Fight Team na divisão dos meio-médios, Jansey Silva, 25 anos, teve o privilégio de viajar à Tailândia algumas vezes para lapidar seu Muay Thai. Na primeira delas, no ano de 2014, ele conheceu a estrela do Kickboxing Israel Adesanya, que ainda dava seus primeiros passos na carreira de MMA, tendo feito apenas duas lutas.
“Dos atletas que eu já vi, ele é um dos mais habilidosos. Nunca vi uma movimentação igual a dele. É um cara absurdamente talentoso. Acredito muito numa vitória dele no sábado contra o Borrachinha. O cara é um show. No treino é um espetáculo, na luta é um espetáculo, e ele é muito dedicado”, destaca o brasileiro.
E não foi só o Adesanya atleta que Jansey pôde conhecer naquela oportunidade. Segundo ele, o atual campeão do UFC é um cara boa praça. Na ocasião, ele estava na Tailândia finalizando o camp para uma importante luta de Kickboxing na China, onde até hoje é idolatrado pelos locais devido aos feitos nos ringues do país.
“Ele nem era famoso no MMA ainda naquela época, mas tive a oportunidade de conhecê-lo. É um grande cara. Essa postura dele tem muita relação com a equipe que ele treina, a City Kickboxing. É tudo mídia, ele é super gente boa, bricalhão, todo mundo que conhece ele gosta dele”, garante Jansey, que teve a oportunidade de dar um treino com o nigeriano.
Em relação à luta do próximo sábado, quando Israel Adesanya coloca o cinturão peso médio do UFC em jogo contra o brasileiro Paulo Borrachinha, Jansey não faz cerimônia para apontar seu favorito.
“O fato da luta ser mais longa favorece ele. O Borrachinha tem grandes chances, tem a mão dura, o Boxe bom, está embalado, mas eu acredito mais na movimentação, na estratégia do Adesanya. Ele é muito inteligente lutando. Acredito muito na qualidade técnica que ele tem.”
Jansey acredita que, além da dedicação e do talento, a equipe que Adesanya integra, a City Kickboxing, é um dos fatores determinantes para ele ter chegado aonde chegou.
“Eles são diferentes. As técnicas de movimentação, os trabalhos de finta deles… o Dan Hooker também é um fenômeno, o Brad Riddell, Kai Kara France e o Alexander Volkanovski. Esse time da Nova Zelândia vai dar muito trabalho. Aliás, já estão dando”.