Um projeto de Jiu-Jitsu grandioso, que começou no Havaí durante o ano passado, se prepara para chegar ao Brasil em 2024. Trata-se da Pacific Federation BJJ, federação fundada pelo faixa-preta Aldo Caveirinha e que ganha a sua versão brasileira em parceria com o também faixa-preta Kal Alisson, diretor-geral no Brasil.
Planejada para incorporar o “espírito competitivo” na comunidade do Jiu-Jitsu por meio de uma federação que promova campeonatos pautados nos melhores parâmetros de organização, estrutura e valorização do atleta, a Pacific Federation também busca reconhecer o trabalho e dedicação dos Grandes Mestres (GMs) da arte suave.
“A ideia de montar essa federação de Jiu-Jitsu no Pacífico, onde eu moro, no Havaí (EUA), primeiro foi para trazer grandes eventos, poder ajudar outras entidades a virem pra cá. Eu tenho bastante contato com o mestre Zé Mario Sperry e ele me incentivou muito nesse projeto. Porém, vi que ele não podia ficar só aqui, no Pacífico, e precisávamos de uma ‘federação irmã’ em terras brasileiras. Foi quando eu tive o pensamento, junto do professor Kal Alisson, de fundar a Pacific Federation Brasil”, disse Caveirinha, que continuou:
“A gente quer valorizar os mestres, professores, atletas e crianças. Muitas federações não tem essa proximidade com os GMs, a galera da antiga, e nós queremos fazer diferente, resgatar esse respeito que eles merecem por tudo que fizeram e fazem pelo Jiu-Jitsu”.
Compondo o corpo da Pacific Federation Brasil estão nomes importantes: GM Reyson Gracie – filho do lendário Carlos Gracie – como diretor-técnico, o experiente Muzio De Angelis como diretor de arbitragem, Sérgio De Lucca como diretor-jurídico e administrativo, além de Caveirinha e Kal Alisson à frente da federação.
“A Pacific Federation veio para ficar! Um projeto muito bonito, que vai se aproximar dos mestres, fazer o dia deles, graduações especiais, além de campeonatos de alto nível. Queremos nos tornar a arena competitiva preferida de toda a comunidade, fomentando uma cultura de espírito esportivo, respeito mútuo e apreciação pelo Jiu-Jitsu”, afirmou Aldo.
Para 2024, o plano da entidade brasileira é focado na região Sudeste, com oito campeonatos locais e um nacional, englobando cerca de 10.000 atletas nessa primeira temporada. A federação também contará com superlutas, camps de treinamento e um ranking global, com um sistema de dados nacional e internacional. Ou seja, o atleta filiado se conecta com a Pacific Federation no Havaí e no Brasil, além da FMAS (Federação Mineira de Arte Suave).
“Estamos preparando muitas novidades para este ano, e todas vocês verão que vão ajudar no desenvolvimento do Jiu-Jitsu, principalmente no respeito aos mestres, que não podem ficar sem as suas graduações reconhecidas. Isso não pode acontecer e iremos fazer as coisas certas”, finalizou.