Glaico França ficou conhecido do grande público do MMA quando finalizou todos os seus adversários e conquistou a quarta temporada do TUF Brasil, reality show do UFC. No entanto, o catarinense de Curitibanos não conseguiu repetir o bom desempenho da casa quando chegou ao evento principal. Ele sofreu duas lutas derrotas e foi demitido da organização. Mas ele deu a volta por cima. Engatou quatro vitórias seguidas no Brasil e foi convocado para lutar pelo Pancrase. Venceu na estreia, e em sua segunda luta pelo evento japonês se sagrou campeão dos meio-médios. O bom momento rendeu a Glaico um contrato com a Professional Fighters League (PFL). Sua estreia acontece nesta quinta-feira, dia 9 de maio, em Nova Iorque, quando ele enfrentará o russo Gamzat Khiramagomedov pelo GP dos meio-médios (até 77kg).
“A expectativa é a melhor possível. A PFL é um evento gigante, tem um formato diferente. É disputado em formato de GP. Eu já conhecia organização, e tinha vontade de fazer parte dela. E o meu manager, sem que eu soubesse (risos), me colocou no evento. Então, uniu o útil ao agradável. Estou muito feliz em fazer parte da PFL, principalmente porque eles cuidam bem do atleta. Estou pronto para fazer a escalada e me tornar campeão até 77kg da PFL”, declarou Glaico.
O torneio da PFL conta com 12 participantes e as lutas são eliminatórias. Glaico, que possui um cartel com 19 vitórias – sem contar as três vitórias do reality show que não entram no cartel – e apenas quatro derrotas, terá pela frente um adversário invicto no MMA. Mas isso não preocupa o brasileiro, que garante estar preparado para sair com a vitória e avançar no torneio dos meio-médios.
“Meu oponente está invicto. Ele tem seis lutas profissionais, mas muita experiência no MMA amador. É um cara duríssimo! Mas eu venho de uma sequência legal de vitórias. Atribuo esse bom momento ao meu trabalho e da minha equipe. Costumo dizer que MMA não é um esporte individual. Digo isso, porque ninguém é campeão mundial batendo em saco de pancada ou fazendo sombra. Então, tenho certeza que estou muito bem preparado e pronto para ser campeão. Respeito os meus adversários, mas eu tenho certeza que ninguém se dedica mais do que eu”, decretou.
Volta ao UFC?
Desde que saiu do UFC, em 2016, Glaico sonhava em voltar para a organização. E o bom momento na carreira, com seis vitórias seguidas e um cinturão, poderiam levá-lo de volta ao Ultimate. Mas, após assinar com a PFL, o brasileiro mudou de opinião.
“Não penso em voltar ao UFC. Até pensava bastante antes de assinar com a PFL, mas agora estou feliz de ter assinado com esta grande organização. A PFL se preocupa bastante com o atleta, me sinto muito bem aqui, eles me deram uma moral gigantesca! Eu fui contratado, não peguei uma luta em cima, ou fui tapar buraco. Eles assinaram comigo porque eles gostam do meu trabalho. E vou retribuir isso com a uma grande exibição”, concluiu.