Carlston Harris rechaça pressão e mira chegar ao top 15 do UFC com vitória sobre Ponzinibbio

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Harris luta neste sábado - Foto: Divulgação

De olho em sua recuperação no Ultimate, Carlston Harris tem um grande desafio pela frente. No próximo sábado (11), “Moçambique” vai encarar Santiago Ponzinibbio, em evento que acontece em Las Vegas (EUA). O confronto coloca frente a frente dois atletas que vêm de derrotas e estão de olho em voltar a somar um resultado positivo na organização. Mas engana-se quem pensa que o representante da Luta Livre chega com uma pressão a mais para essa luta.

Harris luta neste sábado – Foto: Divulgação

“Apesar de ele ser um cara muito perigoso, eu não me sinto pressionado, porque eu já estive nessa posição várias vezes e eu sempre volto melhor. Eu uso as minhas derrotas para evoluir como lutador e como ser humano. Tenho uma mentalidade forte, sei que a derrota faz parte, então não me cobro muito, eu treino muito. Uma derrota não me deixa pressionado, porque eu sei que em todas as lutas eu sempre faço o meu melhor e um pouco mais. Se eu perder é mérito do oponente”, afirmou o lutador da RFT.

Com seis apresentações no UFC, Carlston já encarou grandes nomes como Shavkat Rakhmonov e Impa Kasanganay. Portanto, o atleta vai medir forças com mais um veterano na franquia, pois o argentino atua pela organização desde 2013, após fazer sucesso no TUF Brasil 2. Dessa maneira, o peso-meio-médio destacou a importância que este combate pode ter em sua sequência de carreira no Ultimate.

“Acompanhei ele na época do TUF. Na época eu falava para alguns amigos meus que ele seria campeão um dia. Mas ele teve aquela lesão e não voltou a ser o mesmo lutador. Mas, mesmo assim, ele é um cara perigoso. Ele está vindo de uma fase ruim, mas você tem que ver os nomes que ele enfrentou. Ele só enfrentou os melhores. Então, ele continua a ser um cara perigoso. Não dá pra arriscar com ele, você tem que tomar todo cuidado. Creio que (uma vitória) vai me colocar no top 15, porque ele tem nome, ele é um nome forte na organização”, explicou.

Tanto Carlston quanto Ponzinibbio são conhecidos por seus estilos agressivos de se apresentar dentro do cage. Moçambique tem 11 vitórias por via rápida (nocaute ou finalização) em sua carreira, enquanto o “Argentino Gente Boa” tem 22 triunfos. Então, existe a expectativa dessa luta ser bastante movimentada. O atleta da RFT tem noção disso e adiantou o que espera deste confronto.

“Ele tem um jogo completo, mas é um cara que investe mais na trocação porque acredita em suas mãos rápidas e pesadas. Mas ele também trabalha bem a defesa. Eu vou tentar explorar as falhas dele e as brechas que vão surgir. Vai ser uma luta de bastante trocação também, mas vai ter um momento que essa luta vai chegar no chão. Eu vou tentar usar todas as minhas armas para poder sair vitorioso deste combate”, afirmou, antes de dizer sua previsão do duelo.

“Acho que não vai chegar no terceiro round. E pode rolar nocaute ou finalização, porque são dois caras completos, agressivos e que sempre procuram acabar com a luta e não deixar na mão dos juízes. Vai sair faísca o tempo todo, um tentando arrancar a cabeça do outro. Mas eu vou tentar ser mais paciente e tentar impor meu jogo para sair vitorioso dessa luta“, finalizou.