Cidade das Artes-RJ tem noite histórica com o Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais

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Aldo, Rizzo e Minotouro foram uns dos homenageados - Divulgação

Desejo antigo de todos os atletas, professores, entidades e fãs de lutas cariocas, o Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais 2023 – uma iniciativa do Sindilutas com o apoio da Prefeitura do Rio – se tornou realidade na última segunda-feira (23), com um grandioso evento realizado para mais de 1.000 pessoas na Cidade das Artes, um dos principais centros de espetáculos do Rio de Janeiro.

Aldo, Rizzo e Minotouro foram uns dos homenageados – Divulgação

Criado com o intuito de valorizar e reconhecer grandes nomes do mundo das lutas da “Cidade Maravilhosa”, o Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais reuniu representantes do Jiu-Jitsu, MMA, Judô, Muay Thai, Capoeira, Kickboxing, Boxe, Luta Livre Esportiva, Sanda, Kung Fu, Karate, Sumo e Taekwondo – entre outras modalidades – em um único lugar, todos em harmonia.

Um dos pontos altos do evento foi a emocionante homenagem às lendas, que rendeu aplausos de pé para Geraldo Bernardes (Judô), Claudio Coelho (Boxe), Mestre Camisa (Capoeira), Mestre Martins (Capoeira) e João Alberto Barreto (Jiu-Jitsu).

“Estou com 81 anos, enfrentando um câncer e o Parkinson, mas apesar das doenças, sigo firme em prol do Judô. Até porque, pra mim não são doenças, e sim mais um adversário na minha frente, que eu vou dar porrada”, afirmou Geraldo Bernardes, levantando o público presente na Grande Sala da Cidade das Artes.

O Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais ainda teve diversos outros momentos especiais, entre eles, as celebrações de José Aldo, Pedro Rizzo e Minotouro por suas colaborações ao MMA; Sueli Costa e Mestre Hulk na Capoeira; Dedé Pederneiras e João Castello Branco no Jiu-Jitsu; Rosicleia Campos e Rudolf Hermanny no Judô; Eugênio Tadeu, Johill de Oliveira e Hugo Duarte na Luta Livre Esportivo, além de representantes de outras modalidades – ao todo foram mais de 300 homenageados.

“Esse evento é um sonho realizado depois de tantos anos de luta, literalmente. O que aconteceu na Cidade das Artes era inimaginável quando eu comecei e a gente brigava para se estabelecer dentro da luta. Então, o Prêmio é algo que nem nos meus melhores sonhos eu imaginaria acontecendo”, exaltou Dedé, faixa-coral de Jiu-Jitsu e um dos principais treinadores de MMA do mundo.

Já no quesito “inspiração”, a premiação ficou com o faixa-preta Fernando Tererê, bicampeão mundial de Jiu-Jitsu e dono de uma verdadeira história de superação – que inclusive virou filme recentemente. Ele recebeu o troféu no palco ao lado de várias crianças do seu projeto social. “Estou muito satisfeito. Receber o prêmio junto com as crianças do projeto no palco, uma homenagem bonita dessa, só posso agradecer o reconhecimento”, disse um emocionado Tererê.

Idealizado pelo professor Fabrício Xavier, presidente do Sindilutas, e Marcos Castro, diretor da Tatame, com o apoio do vereador Marcelo Arar, Prefeitura do Rio e Secretaria de Esportes e Lazer do Município do Rio de Janeiro, o Prêmio Melhores do Ano nas Artes Marciais promete retornar em 2024, ainda mais organizado e proporcionando uma noite de gala à altura que as artes marciais merecem na “Cidade Maravilhosa”.