O alagoano Otavio “Besouro” do Santos está em Krasnodar, na Rússia, onde este sábado (30) fará a sua terceira luta internacional de MMA. Escalado para o card do ACA (Absolute Championship Akhmat) 94, ele terá pela frente o russo Askhab Zulaev, que está invicto no MMA após cinco lutas. O atleta da Pitbull Brothers mapeou o jogo do oponente e garante que está pronto para sair com a vitória do confronto, que pode aproximá-lo de uma disputa de cinturão.
“Estou muito animado para essa luta e pronto para sair de lá com o braço erguido. Fiz um ótimo camp e sei que estou pronto para isso. O Zulaev é um bom striker, bem versátil, e tem golpes perigosos. Ele também tem uma noção de grappling muito boa, mas estou pronto para lutar onde for e vou tentar impor o jogo mais fácil para a vitória. Vencendo essa luta, espero ser mais visto pela organização e ficar perto de uma possível disputa de cinturão”, disse o peso-pena.
Com 15 lutas no cartel, sendo 12 vitórias e apenas três derrotas, Besouro é um especialista na trocação. Foram sete vitórias por nocaute até agora. No chão, ele é faixa-roxa de Jiu-Jitsu e já finalizou três oponentes.
“Comecei no Muay Thai aos 9 anos de idade e hoje sou kruang preto. Também gosto de fazer Jiu-Jitsu, mas a adrenalina de nocautear e trocar porrada é muito boa. Quero ser reconhecido como um nocauteador, e acredito que estou no caminho pra isso. É bom demais ver o “corpão” do oponente cair (risos)”, brincou.
O retrospecto internacional de Besouro é de uma vitória e uma derrota. Na estreia fora do país, em agosto de 2017 pelo ACB 67, que foi realizado na Áustria, ele acabou derrotado por Amirkhan Adaev. Na luta seguinte, em novembro de 2017, ele se recuperou da derrota ao bater Attila Korkmaz no ACB 74. Mas, depois disso, Besouro enfrentou algumas lesões e não subiu mais ao cage.
“Estive um pouco afastado por conta de algumas lesões, e também por conta do intervalo em que o ACB, que agora virou ACA, ficou sem fazer eventos. Mas tudo na vida tem um propósito de Deus, e nesse período eu pude aprender muitas coisas novas e melhorar as minhas habilidades. Não acredito que a falta de ritmo seja um problema. Me coloquei em situações muito difíceis durante o camp para lidar com essa situação”, concluiu.