Carlos Prates conversou com Marcelo Alonso nesta quarta-feira no Conexão PVT e falou tudo sobre seus próximos desafios no UFC.
O lutador projetou duelos contra Islam Makhachev, Michael Morales e Jack Della Maddalena, disse quando deve voltar ao octógono e quem deve ser o primeiro desafiante do novo campeão da categoria.
Tudo isso e muito mais você pode conferir no player abaixo:
O Jungle Fight 143, que encerra a temporada do maior evento de MMA da América Latina, será realizado no próximo dia 13, em São Paulo, com duas disputas de cinturão. A Globo transmite ao vivo logo após o programa Altas Horas. Sportv e canal Combate exibem o card completo a partir das 20h, no horário de Brasília.
Arte: Sidnei Goulart
Na luta principal, o maranhense Tiago Pereira defende o cinturão peso-galo e a invencibilidade de nove vitórias em nove lutas, a maior parte dos resultados por via rápida. O desafiante será Davi Almeida, o “Peste Negra”, representante de São Paulo, que soma três vitórias seguidas e oito resultados positivos em 12 combates como profissional.
O outro cinturão em disputa é o dos moscas. O mineiro Wagner Reis, que tem nove vitórias, sete por nocaute, em 13 lutas, coloca o título em jogo diante de João Carvalho, o “The Future”, da Bahia. Carvalho chega ao confronto com cinco vitórias consecutivas e cartel de 13 triunfos em 16 apresentações.
Wallid Ismail destacou a realização do último evento da temporada na capital paulista. “Encerrar o ano em São Paulo mostra a força que a cidade alcançou no MMA, resultado do trabalho do prefeito Ricardo Nunes, do vereador George Hato, do secretário de Turismo Rui Alves e do secretário de Esporte Rogério Lins, que contribuíram para esse crescimento e reforçam a cada dia a importância do esporte como ferramenta de inclusão social”.
O vereador George Hato destacou o impacto social e esportivo do Jungle Fight durante a preparação para a próxima edição do evento em São Paulo. “O Jungle Fight é inclusão, é oportunidade e é a porta de entrada para novos talentos do MMA brasileiro. Parabéns ao Wallid Ismail pelo trabalho incansável à frente da organização e ao prefeito Ricardo Nunes pelo apoio que faz de São Paulo a verdadeira capital do esporte e das artes marciais”.
O presidente do Jungle Fight também avaliou o ano da organização. “Foram centenas de oportunidades para atletas e geração de emprego e renda por onde passamos nas nove edições de 2025. Tivemos impacto no setor turístico e seguimos ampliando esse movimento”, concluiu Wallid Ismail.
Os ingressos são gratuitos e podem ser retirados no site oficial do Jungle Fight (https://junglefc.com.br/ingressos-143/). A organização sugere que todos levem 2 kg de alimentos não perecíveis. Toda a arrecadação será destinada a pessoas em situação de vulnerabilidade social por meio da campanha de Natal permanente da Legião da Boa Vontade, que prevê atender 40 mil famílias em todas as regiões do Brasil. Também dá para doar pelo site oficial da LBV (https://lbv.org/doar/).
Confira abaixo o card completo:
Jungle Fight 143 São Paulo, SP Sábado, 13 de dezembro de 2025
61 kg: Tiago Pereira (MA) x Davi Almeida (SP)
57 kg: Wagner Reis (MG) x João Carvalho (BA)
66 kg: Jonathan Caetano (RJ) x Murilo Bento (SP)
74 kg: Leandro Silva (SP) x Lucas Dias (RJ)
70 kg: Joelson Pantoja (PA) x Mateus Fidelis (MG)
77 kg: Guilherme Almeida (MG) x Guilherme Trindade (RS)
57 kg: Diego Rojas (PER) x Gabriel Rickson Lopes (MT-BRA)
52 kg: Fernanda Alada (SP) x Regiane Martins (MG)
120kg: Leonardo Genuino (SP) x Aladarque Cardoso (PB)
57 kg: Willians Nogueira (SP) x Guilherme Alves (SP)
61 kg: Gabriel Nicolucci (SP) x David Nogueira (VEN)
61 kg: Nathalia Pletz (RJ) x Kristiany Carvalho (SP)
57kg: Dilermando Lima (PA) x Douglas Feitosa (SP)
70 kg: Luan Pereira (SP) x Rodrigo Ramos (SP)
68 kg: Victor Moraes (SP) x Johnatan Brito (SP)
Final coloca Nova União e GFTeam frente a frente - Foto: João Baptista
A temporada do BJJ Clubes será encerrada neste domingo, 7 de dezembro, com a final do campeonato por equipes na Upper Arena, no Rio de Janeiro. A competição reuniu agremiações de expressão no cenário do jiu-jitsu nacional.
Final coloca Nova União e GFTeam frente a frente – Foto: João Baptista
Nova União e GFTeam avançaram após as etapas classificatórias e fazem a disputa do título. Gracie Barra e Ataque Duplo lutam pelo terceiro lugar.
As equipes escalam atletas em diferentes categorias de peso, incluindo nomes com resultados relevantes em competições nacionais e internacionais.
Confrontos da final — Nova União x GFTeam
60 kg – Warly Silva (GFTeam) x Jonathan Santos (Nova União)
65 kg – Vitória Vieira (GFTeam) x Ana Vitória Pantoja (Nova União)
70 kg – Jhonatha Frazão “Astroboy” (GFTeam) x Victor Nithael (Nova União)
80 kg – João Venturi (GFTeam) x Luan Carvalho (Nova União)
90 kg – Jhonathan “Moicano” (GFTeam) x Will Dias (Nova União)
+65 kg – Gisele Menezes (GFTeam) x Yara Soares (Nova União)
90 kg – Pedro “Bombom” (GFTeam) x Henrique Betta (Nova União)
A organização informa que a premiação total será de R$ 500 mil. O campeão receberá R$ 300 mil, o segundo colocado ficará com R$ 150 mil e o terceiro com R$ 50 mil.
Final BJJ Clubes 2025
Data: Domingo, 7 de dezembro
Local: Upper Arena – Rio de Janeiro (RJ)
Acesso ao público: informações nas redes oficiais do evento
Ricardinho Toledo é uma das grandes apostas da CMSystem para defender o Brasil mundo afora os próximos anos - Foto: Divulgação
A CMSystem fechou o Union Fight Show com 100% de aproveitamento no último fim de semana, em Porto União, Santa Catarina, incluindo duas defesas de cinturão.
Na luta principal, válida pelo peso meio-médio, André Dedé manteve o título ao vencer Adriano Silva por nocaute técnico, impondo um severo ground and pound no segundo round. O resultado marcou sua quarta vitória seguida e a 16ª da carreira, agora com 10 nocautes.
No peso leve, Felipe Huk também manteve o cinturão. Ele venceu Michel Igenho por nocaute técnico no primeiro round após uma sequência de cotoveladas, chegando a seis vitórias em nove lutas, todas por via rápida.
O cubano Vlad Calvo venceu por nocaute técnico no segundo round, também no ground and pound. Ele alcançou sua terceira vitória seguida e a sétima em oito lutas profissionais.
Ricardinho Lemos é uma das grandes apostas da CMSystem para defender o Brasil mundo afora os próximos anos – Foto: Divulgação
Aos 18 anos, Ricardinho Lemos somou a segunda vitória no MMA ao finalizar com uma plástica e raríssima chave de panturrilha no primeiro round. O atleta é considerado um dos grandes nomes da nova geração da equipe.
Filho de Cristiano, Enzo Marcello venceu sua luta de muay thai por decisão após três rounds. Ele marcou dois knockdowns no primeiro assalto e dominou o combate, com dois 10 a 8 registrados pelos jurados. Enzo já havia vencido uma luta de boxe em setembro deste ano.
Cristiano Marcello avaliou o desempenho da equipe após o evento. “O resultado mostra o trabalho coletivo e a regularidade da CMSystem. Todos cumpriram o que foi treinado. A característica dos nossos atletas é buscar desempenho. Não entram apenas para vencer, entram para entregar lutas que prendem a atenção do público”, exaltou.
Rebeca Lima é campeã mundial de boxe na categoria até 60 kg - Foto: Divulgação/World Boxing
A pugilista da seleção brasileira Rebeca Lima está entre as indicadas ao prêmio de Melhor Atleta do Ano no Prêmio Brasil Olímpico 2025. A atleta chega à disputa após vencer o Mundial de Boxe em Liverpool, na categoria até 60kg.
Rebeca Lima é campeã mundial de boxe na categoria até 60 kg – Foto: Divulgação/World Boxing
Rebeca representará o boxe na premiação anual do Comitê Olímpico do Brasil. O anúncio dos vencedores será feito no dia 11 de dezembro, na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
Além de Rebeca, outras três atletas concorrem no feminino: Gabi Guimarães, destaque da seleção brasileira de vôlei no Mundial e na VNL; Maria Clara Pacheco, campeã mundial de taekwondo na categoria até 57kg; e Rayssa Leal, que acumulou títulos no circuito internacional de skate em 2025.
No masculino, os indicados são Caio Bonfim, campeão mundial da marcha atlética; Henrique Marques, vencedor do Mundial de taekwondo; Hugo Calderano, campeão da Copa do Mundo de tênis de mesa; e Yago Dora, campeão mundial de surfe.
O Comitê Olímpico do Brasil avalia os principais resultados do ano em modalidades olímpicas. Segundo a entidade, a lista reúne atletas que protagonizaram resultados relevantes em 2025.
Aron Roichman é faixa-preta de Sergio Bolão - Foto: Divulgação
O Jiu-Jitsu moldou não apenas a trajetória esportiva de Aron Roichman, mas também sua forma de enxergar o mundo e de se conectar com as pessoas. Para ele, os valores aprendidos no tatame são ferramentas poderosas para transformar realidades, e é exatamente isso que ele se dedica a fazer através de diversas ações comunitárias.
Aron Roichman é faixa-preta de Sergio Bolão – Foto: Divulgação
“O tatame é um microcosmo da vida. Tudo o que aprendemos ali pode e deve ser levado para fora, seja para a família, para o trabalho ou para a comunidade”, afirma Aron, que se define como “um eterno aprendiz”.
Entre os princípios que carrega consigo, a resiliência ocupa lugar central. O faixa-preta formado por Sérgio Bolão explica que, assim como nos treinos, com quedas, erros e ajustes constantes, as iniciativas sociais também exigem persistência. “A capacidade de se levantar após um revés é crucial, tanto em uma luta quanto em projetos comunitários”, destaca.
O respeito é outro valor que guia seu trabalho. No Jiu-Jitsu, respeitar o parceiro de treino, independentemente do nível, é regra básica. Ele leva isso para suas ações sociais. “A diversidade é uma riqueza. Quando respeitamos experiências diferentes, construímos ambientes mais colaborativos”, reforça.
A disciplina, tão presente na rotina de qualquer atleta, também aparece como pilar. Assim como o treino diário molda o lutador, o compromisso constante fortalece os projetos comunitários. “Disciplina mantém o foco e inspira outros a participarem. É assim que criamos responsabilidade coletiva”, diz.
E, claro, o trabalho em equipe, algo que Aron vê como essencial tanto no tatame quanto na vida. “No Jiu-Jitsu ninguém cresce sozinho. Nas ações comunitárias não é diferente: quando as pessoas se unem, superam desafios que seriam impossíveis individualmente”, explica.
Esses valores não ficam apenas no discurso. Aron coloca tudo em prática em ações que vêm impactando diversas pessoas ao longo de sua jornada. Ele participa ativamente da construção de casas populares, distribuição de alimentos, projetos sociais promovidos pela Igreja, seminários gratuitos de defesa pessoal para agentes federais americanos, além de atividades voluntárias em aulas para crianças com necessidades especiais.
Para Aron Roichman, o Jiu-Jitsu não é apenas um esporte: é uma filosofia de vida que pode fortalecer comunidades e inspirar pessoas. “Procuro ensinar essas lições onde quer que eu esteja, através de atitudes respeitosas e colaborativas”, concluiu.
Autora da chamada Bíblia do Jiu-Jitsu e mãe do GOAT da modalidade Roger Gracie, Reila Gracie foi a convidada do Conexão PVT nesta quinta-feira.
Na conversa com Marcelo Alonso, a autora trouxe todos os detalhes e atualizações da 2ª edição do seu livro “Carlos Gracie, o criador de uma Dinastia”, disponível para vendas na Amazon. A obra foi relançada no dia 25 de outubro no evento comemorativo aos 100 anos da primeira academia Gracie, que reuniu membros da família vindos de todos os lugares do mundo.
No papo, Reila relembrou o longo processo de pesquisa e criação do livro, apontou os cinco Gracies mais importantes da história, revelou que o livro já foi negociado para obra audiovisual e não se furtou a comentar algumas das maiores polêmicas da família (antigas e atuais).
A filha de Carlos falou ainda da importância de personagens históricos, que até o lançamento de seu livro em 2008, eram desconhecidos do grande público, como George Gracie, Oscar Santa Maria e Belinha (mãe biológica de Rickson, Relson e Rorion) que, segundo Reila, faleceu há alguns meses.
LFA promoveu cinco edições no Brasil em 2025 - Divulgação/LFA Brasil
O LFA divulgou os números de 2025 no Brasil. Neste ano, a organização realizou 25 eventos globais, com 6 edições no país. O calendário marcou os quatro anos de operações brasileiras desde a estreia em 2021.
LFA promoveu cinco edições no Brasil em 2025 – Divulgação/LFA Brasil
Ao longo da temporada, mais de 70 mil fãs compareceram aos eventos do LFA no mundo, sendo cerca de 24 mil nas edições brasileiras. O país também recebeu cerca de 78 combates, gerando mais de 150 oportunidades a atletas locais.
Em 2025, mais de 30 atletas contratados pelo UFC passaram pelo LFA, com 11 brasileiros entre eles. Destes, 9 lutaram no LFA Brasil. Os conteúdos digitais da marca atingiram aproximadamente 7 milhões de visualizações no Brasil no período, dentro do total global estimado em 1,6 bilhão.
Segundo estimativas divulgadas pela organização, o valor de equivalência publicitária no país foi de 14,2 mil dólares ao longo do ano.
Brasília se manteve como praça importante para a organização, com três edições realizadas no Distrito Federal graças à parceria com o governo local.
“O LFA trabalha para gerar oportunidades aos atletas brasileiros e prepará-los para chegar no UFC prontos, com experiência e postura dentro e fora do octógono”, afirmou Rafael Feijão, vice-presidente do LFA na América do Sul.
Feijão reconheceu o apoio institucional para a continuidade das ações no país.
“Agradecemos ao secretário de Esportes Renato Junqueira, ao deputado federal Julio Cesar Ribeiro e ao deputado distrital Martins Machado por colaborarem para o desenvolvimento do esporte no Distrito Federal”, concluiu o dirigente.
Aposentada do MMA desde maio, Marina Rodriguez conversou com o PVT esta semana sobre um assunto de suma importância para todo atleta de MMA, o planejamento para o fim da carreira.
“O lutador tem que ter em mente que não vai lutar pra sempre. Eu tive a sorte de ter o apoio do meu mestre planejando toda minha carreira, então pra mim foi fácil. Decidi abrir uma agencia de atletas. Foi um caminho natural”, disse a atleta da Thai Brasil, que com o incentivo de Malko também decidiu ir além, se arriscando como promotora de eventos, “Nos associamos ao BFC (Brothers Fighting Championship), que já está na 4ª edição, e vamos realizar a primeira aqui em Florianópolis no dia 4 de dezembro”, conta, revelando porém que seu maior objetivo e realizar um evento para descobrir novos talentos do MMA feminino, um trabalho inspirada no extinto Meca promovido pelo lider da Chute Boxe Rudimar Fedrigo entre 2000 e 2007. Evento esse que lançou internacionalmente grande ícones do Paraná como Anderson Silva, Murilo Ninja e Mauricio Shogun.
“Aqui em Santa Catarina temos muito talentos não revelados. Não é possivel que hoje só tenhamos dois atleta daqui no UFC, Nicolle Calliari (Thai Brasil) e Saimon Oliveira (Astra) . Nossa ideia é exatamente abrir caminho para novos talentos aqui do sul do Brasil”, disse a ex-lutadora, deixando claro que o foco do evento será 80% nas meninas. “Os homens tem muito mais oportunidades, são oito divisões masculinas e apenas três femininas. O Victory terá foco total nas meninas, Serão 11 lutas femininas e, no máximo, três masculinas”, disse a ex-top 4 dos pesos palhas, que finalizou sua carreira maio, após 10 anos de MMA (7 deles no UFC), após derrota para Gilian Robertson.
Tendo em seu curriculo vitórias sobre a atual campeã dos penas, Mackenzie Dern (2021) e sobre a futura desafiante do peso mosca, Natália Silva (2017), Marina analisou o possivel próximo desafio de ambas. “A Zhang parecia imbativel, mas vimos na ultima semana que não, acredito que se a Mackenzie conseguir conectar seus golpes e levar para o seu jogo, consiga complicar a chinesa”. Tendo vencido Natália Silva em 2017 (desde então a lutadora nunca mais perdeu uma luta), Rodriguez acredita que, com a tática correta, a brasileira poderá surpreender a rainha dos moscas. “Quando lutei com a Natália há oito anos no peso palha, ela era outra lutadora. Muito magrinha. Hoje ela ganhou musculos, velocidade e tecnica e acredito que com tática certa consiga vencer. Mas ela tem que ter em mente que a Valentina é uma das atletas mais dominantes do UFC, não adianta tocar no cinturão, tem que arrancar este cinturão da campeão pra trazer o título”, finalizou a Marina
Marcos Parrumpinha conversou com Marcelo Alonso nesta terça-feira no Conexão PVT e muitos temas foram abordados no bate-papo. O treinador da ATT falou sobre a recente vitória de Arman Tsarukyan e o próximo passo do peso-leve no UFC, a possibilidade de Renato Moicano encarar Dan Hooker e de Alexander Pantoja defender o cinturão dos moscas contra o amigo Kyoji Horiguchi.
Parrumpinha contou também o que acha de uma hipotética luta entre Alex Poatan e Khamzat Chimaev, além de apontar o desafio mais duro para Islam Makhachev, e ainda revelou qual seria seu card dos sonhos para o UFC na Casa Branca.