Aconteceu no último final de semana em Areal, município do norte fluminense, a primeira edição do Multi Marcial Xplosion, evento que abrigou MMA amador, Jiu-Jitsu e K-1, com as lutas de todas as modalidades disputadas dentro do cage.
Confira abaixo os resultados completos:
Multi Marcial Xplosion
26 de janeiro de 2019
Associação Atlética Arealense – Areal, Rio de Janeiro
Jiu-Jitsu Faixa Preta até 65kg
Rafael Simões (Pimpa School) venceu Willian Dias (DVJJ) por pontos, após prorrogação.
Jiu-jitsu Faixa Roxa até 78kg
João Freitas (CJA Itaipava) venceu Lucas Dolaval (Raul Quintela) por pontos, após prorrogação.
K-1 até 90kg
Marciel Bitelo (Fusion | Leo Fernandes) venceu Felipe “Pitbull” (Thai Team) por decisão dividida dos juízes.
MMA Amador até 70kg
Marcelo Amâncio (DVJJ) venceu Fabiano Soldado (Russão Team Fight) por nocaute no primeiro round.
MMA Amador até 65kg
Alessandro Marques (Titan Team) venceu Gato Félix (Fusion | Leo Fernandes) por W.O
Jiu-jitsu Faixa Azul até 80kg
Miguel Rossato (CJA Itaipava) venceu Diego Silva (Baltar Rodrigues) por finalização Chave de Braço.
K1 até 100kg
Wellington “Del” (Marcos Vinicius Team) venceu Caique “Monstro” (Titan Team) por decisão unânime dos juízes.
MMA Amador até 80kg
Dudu “Monstrão” (Game Fight | Leo Fernandes) venceu Jonathan Santos (Titan Team) por decisão unânime dos juízes.
MMA Amador até 54kg
Cristopher Henrique (Thai Team) venceu Giovani Salvador (JLFT) por nocaute no primeiro round.
K-1 até 77kg
Peterson Peu (Equipe Fusion | Leo Fernandes) venceu Guilherme Caveira (Pantaleão) por decisão unânime dos juízes.
Jiu-Jitsu Faixa Roxa até 97kg
Alexssandro da Silva (Pimpa School) venceu Juliano Silva (Serrana Petrópolis) por finalização Katagatame
O RESENHA PVT dessa terça-feira está imperdível. O programa, que foi ao ar ao vivo, está disponível na íntegra em nosso canal no youtube. O convidado foi o empresário Sergio Batarelli, importante figura dos bastidores dos esportes de contado do Brasil.
Em mais de 2 horas de bate-papo, Batarelli falou sobre os fatores que, para ele, foram determinantes para a crise do MMA brasileiro. Ele também falou do problema que o UFC pode enfrentar caso entre na Ali Act, lei que impede o monopólio dos eventos.
Sobre sua luta contra Rei Zulu, no longínquo ano de 1984, Batarelli disse que soube depois que o duelo serviu como uma espécie de teste, promovido por Robson Gracie, para ele enfrentar Rickson. Como foi finalizado com uma guilhotina, o duelo contra o Gracie jamais aconteceu.
“Na época, eu não fazia a mínima ideia do que era uma guilhotina. Depois eu fui treinar Jiu-Jitsu. O que passou na minha cabeça? Vou dar soco no saco dele (Rei Zulu), ninguém estava de coquilha. Lembro de ter dado dois, senti as bolas dele esmagarem na minha mão. E ele não soltou. Na hora eu imaginei: vou enfiar a mão e vou esmagar. Valia tudo… Só que não deu tempo, eu apaguei”, narrou Batarelli. “No camarim o Hélio Gracie veio me cumprimentar: ‘você é dos meus, apaga mas não bate, um guerreiro!’ Guerreiro nada, eu perdi a luta.”
A rivalidade contra Paulo Zorello também foi assunto. Batarelli contou três episódios inéditos sobre a época em que estavam na ativa nos ringues. Em um deles, segundo sua versão, o rival teria se escondido dentro do banheiro durante um encontro marcado por um amigo em comum, que tentava promover as pazes.
“Entrei na sala de reunião, daqui a pouco entra quem? O Zorello. Quando ele entrou eu corri para cima, corri mesmo… Ele se trancou dentro da porra do banheiro. ‘Só luto dentro do ringue, quer brigar põe a luva, eu não sou brigão’. Ficou trancado lá e eu fui embora.”
Presente nos bastidores dos principais eventos de luta do mundo, o empresário brasileiro sabe como poucos o que acontecia por trás dos panos do extinto Pride. Idealizador do evento japonês, Naoto Morishita foi encontrado morto, enforcado por uma corda, depois do GP de 2003. Segundo Batarelli, o suicídio não foi tão espontâneo como foi noticiado.
“Algumas pessoas, não importa quem, elas não matam o cara, elas vão matando a família inteira, que é para o cara sofrer, e o último a morrer é o cara. O convite dele foi esse: você vai lá, se mata e está tudo bem, sua família vai ficar bem vai ter um dinheirinho, mas vaza que o negócio é nosso. Esse cara que emprestou o dinheiro nomeou o Sakakibara para ser o comandante.”
Atualmente atuando no ramo do Boxe, Batarelli fez projeções sobre as carreiras de seus principais atletas: Esquiva Falcão e Robson Conceição, que lutam no mesmo card do Boxing For You, dia 31 de março, no Portobello Resort, em Mangaratiba, Rio de Janeiro. O empresário também divulgou que irá lançar um livro e uma arena de lutas com capacidade para 700 pessoas em São Paulo, que ficará disponível para locação.
A primeira competição do ano foi dourada para Lucas Pinheiro. Com duas lutas e duas finalizações, o manauara faturou o tetracampeonato do Austin International Open de Jiu-Jitsu da IBJJF, realizado no último final de semana no Round Rock Sports Center, em Austin, no Texas. Para esta competição, o peso-galo precisou subir de categoria, já que não tinham oponentes inscritos em seu peso. Agora, o faixa-preta da Atos Jiu-Jitsu planeja disputar mais dois abertos antes do Pan-Americano, que acontece em março, na Califórnia.
“Infelizmente não tinha ninguém na minha categoria e eu tive que subir para o peso-pena. Senti um pouco a diferença no peso. Meus adversários eram bem mais pesados e mais fortes. Mas eu me senti muito bem na competição e deu tudo certo no final. Meu foco agora é o Pan-Americano, mas quero disputar mais dois campeonatos antes disso. O problema é que não tem ninguém inscrito na minha categoria até agora. Espero que entre alguém até lá”, disse Lucas.
Desde que se recuperou do acidente de carro que sofreu em 2016 em Dallas, onde reside atualmente, Lucas fez duas temporadas bem regulares. Mas ele ainda persegue o título do Pan-Americano e do Mundial na faixa-preta e, por isso, se juntou no meio do ano passado a equipe Atos, liderada pelo multicampeão mundial André Galvão. De lá pra cá, Lucas garante que seu jogo evoluiu e que se sente mais preparado para buscar os títulos que faltam em sua carreira.
“Depois que entrei na Atos, muita coisa mudou na minha vida. Não só no Jiu-Jitsu, mas também na minha vida pessoal. O André Galvão é uma inspiração pra mim. Ele é um mentor, um mestre e me dá muitos conselhos. O meu jogo está mudando muito, meu desempenho nos treinos está bem melhor. Graças a Deus está tudo indo bem. Eu sempre quis treinar com o André Galvão e lutar pela Atos e essa experiência está sendo única. Só tenho a agradecer a Deus por tudo que vem acontecendo e ao André pelos treinos e os conselhos que ele vem me dando”, concluiu Lucas.
Victor Honório, 25 anos, confirmou seu favoritismo no Campeonato Europeu 2019, encerrado há duas semanas, em Odivelas, Portugal. O faixa-preta da Qatar BJJ foi eficiente em em suas três lutas. A semifinal, por exemplo, contra Seif-Eddine e a disputa pelo outro, contra o americano Tanner Rice, foram as lutas que o campeão mais gostou durante a sua campanha.
“Eu gostei da semifinal com o gigante de 170kg do Marrocos. O professor dele veio falar comigo antes da luta e disse que ele era sparring do Teddy Riner e que seria uma boa luta. Eu também gostei da final com Tanner, que é um cara habilidoso e com uma boa guarda. Foi um bom começo de temporada”, comenta Honório para, logo em seguida, analisar a vitória sobre Tanner na finalíssima.
“Ele é um super pesado que gosta de lutar com os pesadíssimo, por que ele fica mais rápido que os grandões, mas eu também sou rápido e tenho facilidade com guardas flexíveis. Foi uma boa luta. Não conhecia o Tanner pessoalmente, mas o gringo é muito gente boa e fala português fluente”, explica.
Durante a competição, fãs de Honório sentiram a ausência do seu lutador predileto no absoluto, divisão aberta para todos os pesos. Questionado sobre a opção de não encarar o absoluto, categoria que disputa desde novo, Honório destrinchou a desistência do absoluto no Europeu.
“Meu foco é o Mundial, estou somente me mantendo em ritmo de competição. Vou lutar vários campeonatos esse ano, mas não vou me obrigar a lutar peso e absoluto, como sempre fiz. Esse ano quero ter performance no momento certo”, diz.
Mais adaptado a sua rotina de treinos e aulas em Doha, no Catar, Honório analisa a mudança no quesito ser atleta entre 2018 e 2019, sua atual temporada.
“Já estou mais adaptado na minha nova casa, estou em sintonia com meu coach e meus parceiros de treino. Estou motivado para fazer meu melhor ano. 2018 foi um ano incrível na minha vida pessoal e profissional. Eu trabalhei muito dentro e fora do Jiu-Jitsu e, na parte de performance, sabia que estava fazendo tudo possível na condição que eu tinha. Agora que tudo se organizou tenho mais tempo para me dedicar e sei que vou me apresentar em uma melhor versão e surpreender muita gente”, encerra o campeão.
A edição de estreia do Future FC foi um sucesso. Realizado nessa sexta-feira no Clube 9 de Julho, em Indaiatuba, São Paulo, o evento impressionou os presentes pela estrutura de nível internacional, além de boas lutas e momentos marcantes, como a cotovelada de Rafael Coxinha que abriu caminho para a vitória sobre Carlos Mistoca na luta principal. Porém, o que mais chamou a atenção foi a saga do meio-pesado Acácio Pequeno, que apesar de ter tido um final feliz, poderia ter terminado mal.
As horas que antecederam a luta não foram nada fáceis para o mineiro radicado em São Paulo. Acácio Pequeno acordou 05h na capital paulista para pegar 06h no trabalho como segurança de uma empresa. Depois do expediente, pegou o carro do chefe emprestado para ir a Indaiatuba. No caminho, um pneu furou. Em seguida, o pneu que foi trocado estourou, o carro derrapou e capotou. Felizmente, apesar do susto, o lutador e o amigo que o acompanhava saíram ilesos.
Acácio Pequeno deixou o amigo no local do acidente, embarcou num Uber e foi até o ginásio. Com medo de ser impedido de lutar, omitiu o acidente para a organização. Quando começou a luta, mais sufoco. No primeiro round, sofreu uma blitz de Matheus Buffa, chegou a ficar atordoado, muitos imaginavam que não resistiria até o final, mas ele resistiu. No segundo round, a epopeia começou a melhorar para o seu lado. Pequeno equilibrou as ações, fez uma das melhores lutas da noite e, no final, teve o braço levantado por decisão dividida.
“Realmente não foi um dia fácil, mas graças a Deus terminou bem”, desabafou.
Médico do evento, o Dr. Alipio Naphal repreendeu a atitude do atleta e confirmou que caso soubesse o que tinha acontecido vetaria a luta. A organização também reprovou a decisão do atleta e, através do CEO, Jorge Oliveira, anunciou uma punição.
Edição recheada de nocautes
Uma das promessas brasileiras na categoria até 66kg, Rafael Coxinha mostrou porque foi convocado pelo ex-campeão do UFC e agora atleta do Bellator Lyoto Machida para ajudá-lo no próximo camp. O carateca, de apenas 21 anos, mostrou uma tranquilidade de veterano, levou a melhor sobre o mais experiente Carlos Mistoca no primeiro round e, no início segundo, conectou uma cotovelada de encontro que levou o adversário para o chão e abriu caminho para a vitória, confirmada com um ground and pound de bastante volume, anotando 10 vitórias em 11 lutas. Na próxima semana, o atleta do projeto social Maquininha do Futuro, de São José do Rio Preto-SP, embarca para Los Angeles para integrar o time de Lyoto.
Outros dois nocautes impressionantes marcaram esta primeira edição. Primeiro, Leo Alves não tomou conhecimento de Willian Valentim, imprimiu um ritmo alucinante e, em apenas 19 segundos, definiu o combate. Já Adriano Ramos demorou mais um pouquinho, mais precisamente 1 minuto e 36 segundos, mas mandou Vinicius Prego para a lona num clássico nocaute de Boxe.
A segunda edição do Future FC já tem data, local e card definidos. Será novamente no Clube 9 de Julho, no dia 22 de fevereiro, com Joanderson Tubarão X Estabili Amato na luta principal, em duelo válido pelos pesos-penas. Amato, assim como outros cinco lutadores do card principal, foi escalado pelo público, que votou pelo site oficial e pelo aplicativo, disponível gratuitamente no Google Play e na App Store.
Confira abaixo os resultados completos da primeira edição:
Future FC 1
Clube 9 de Julho, Indaiatuba, São Paulo
25 de janeiro de 2019
Rafael Coxinha venceu Carlos Mistoca por nocaute técnico aos 32s do R1
Gustavo Erak venceu Diego Fortunato por nocaute técnico aos 4:11 do R1
Caionã Blade x Paulo Pizzo terminou sem resultado devido a uma dedada no olho acidental aos 2:34 do R1
Edson Pânico venceu Alan Bisão por nocaute técnico aos 3:19 do R1
Acácio Pequeno venceu Matheus Buffa por decisão dividida
Adriano Ramos venceu Vinicius Prego Lok Dog por nocaute a 1:36 do R1
Leo Alves venceu Wiilian Valentim por nocaute técnico aos 19s do R1
Danilo Adreani venceu Kaique Lyotinho por decisão unânime
Heloísa Azevedo finalizou Alana Souza com um armlock a 1:30 do R1
Thiago TKS venceu Pedro Esfirrão por decisão unânime
Os fãs do melhor MMA do mundo têm um encontro marcado em Fortaleza, neste sábado (02 de fevereiro), mais precisamente no Centro de Formação Olímpica do Nordeste, local que receberá a 144ª edição do Fight Night, que é mais conhecida como UFC Fortaleza. A luta principal da noite colocará frente a frente dois lutadores de altíssimo nível que fazem uma revanche: Raphael Assunção e Marlon Moraes. Também em destaque, José Aldo e Renato Moicano duelam no peso pena (até 65,7kg) naquela que promete ser uma luta muito quente. Você já ficou por dentro da Parte 1 das nossas análises, que abordou principalmente o confronto do meio-médio (até 77,1kg), Thiago Alves, diante de Max Griffin. Agora chegou a vez de você saber como investir nas apostas esportivas dos confrontos entre Charles do Bronx x David Teymur e Johnny Walker x Justin Ledet. Corra no Oddsshark.com e aproveite todas as oportunidades para lucrar muito com o UFC. Confira!
Peso leve (até 70,3kg) – (R$1,83) David Teymur x Charles do Bronx (R$1,91) – Palpite: vitória de Charles do Bronx
David Teymur
Aos 29 anos, o sueco natural de Estocolmo fez sua estreia no MMA em meados de 2013, quando perdeu por decisão unânime para Mattias Rosenlind. Desde então, no entanto, ele nunca mais soube o que é sair derrotado de uma luta. Foram oito vitórias consecutivas, sendo cinco no UFC, onde estreou em 2016. Sua última luta foi em junho de 2018, mas não foi muito impressionante. Ainda assim, seu estilo de luta chama a atenção por ser arrojado e corajoso. Teymur soma quatro vitórias por nocaute e quatro por decisão dos juízes, ou seja, ele ainda não sabe o que é finalizar.
Charles do Bronx
Recordista de finalizações do UFC com um total de 12, o paulista do Guarujá encanta com seu estilo de luta extremamente eficiente. Também com 29 anos, Charles carrega muito mais bagagem em seu currículo, uma vez que já encarou nomes como Jim Miller, Clay Guida, Paul Felder, Ricardo Lamas, Anthony Pettis, Max Holloway, dentro outros.
No UFC desde agosto de 2010, sua carreira acaba por ser marcada por altos e baixos, justamente o que o prejudica na hora de alçar voos mais altos, fato que pode mudar a partir desse sábado. Isso porque Charles venceu suas últimas três lutas (todas em 2018 e por finalização) e vem em uma crescente impressionante. Um triunfo diante de Teymur o colocará novamente na rota dos principais nomes da categoria.
Palpite
Segundo as apostas online, não há favorito para este duelo, muito embora seja nítida a vantagem do brasileiro na luta de chão. De fato o “visitante” possui mais punch e é perigoso na trocação, porém, a experiência de Charles deve fazer prevalecer sua eficiência na hora de esfriar a luta. Seu cartel com 34 lutas – sendo 25 vitórias, oito derrotas e um “sem resultado” – devem fazer a diferença e, por isso, meu palpite é de vitória tupiniquim em Fortaleza.
Peso meio-pesado (até 92,9kg) – (R$1,44) Johnny Walker x Justin Ledet (R$2,80) – Palpite: confira a parte 2
Johnny Walker
O gigante de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, apareceu para os fãs do MMA durante o programa “Contender Series” e diante de Dana White e Rodrigo Minotauro. Sua atuação chamou a atenção e, aos 26 anos, estreou na organização em novembro do ano passado, quando nocauteou, com joelhadas, Khalil Rountree. Com 1,98m e sabendo usar sua envergadura de 2,06m, Walker é um atleta muito perigoso e dono de muita força física. Ainda é cedo para falar em grandes nomes para ele enfrentar, mas com certeza outra vitória contundente vai fazer com que alguns holofotes se voltem para o carioca.
Justin Ledet
Apesar de ser mais velho, Ledet não é mais experiente que Walker, apesar de estar há mais tempo no UFC. Também alto para a categoria – ele tem 1,93m –, o atleta natural do Texas soma cinco finalizações, dois nocautes e duas finalizações. Sua única derrota na carreira aconteceu justamente na sua última luta, em julho de 2018, quando perdeu por decisão unânime para Aleksandar Rakic. Buscando se recuperar no UFC, Justin aparece como azarão nas cotas do Oddsshark.com.
Palpite
Walker está muito confiante e mostrou contundência durante todas as suas apresentações até o momento. Com 12 nocautes na careira e muita desenvoltura para lutar, o brasileiro é muito bom em manter a luta em pé, dificultando a vida dos seus oponentes. Ledet terá muita dificuldade para entrar no raio de ação de Johnny e, por isso, meu palpite é de nocaute do atleta da casa.
Cotas para o UFC Fight Night 144 realizado neste sábado (02 de fevereiro)
Peso galo (até 61,2kg) – (R$1,53) Marlon Moraes x Raphael Assunção (R$2,55) – Palpite: confira a parte 5
Peso-pena (até 65,7kg) – (R$1,71) Renato Moicano x José Aldo (R$2,10) – Palpite: confira a parte 4
Peso meio-médio (até 77,1kg) – (R$1,57) Demian Maia x Lyman Good (R$2,45) – Palpite: confira a parte 3
Peso leve (até 70,3kg) – (R$1,83) David Teymur x Charles do Bronx (R$1,91) – Palpite: vitória de Charles do Bronx
Peso meio-pesado (até 92,9kg) – (R$1,44) Johnny Walker x Justin Ledet (R$2,80) – Palpite: vitória de Johnny Walker
Peso mosca (até 52.2kg) – (R$1,42) Livinha Souza x Sarah Frota (R$2,70) – Palpite: vitória de Livinha Souza
Peso médio (até 83,9kg) – (R$1,54) Anthony Hernandez x Markus Maluko (R$2,50) – Palpite: vitória de Anthony Hernandez
Peso galo (até 61,2kg) – (R$1,63) Taila Santos x Mara Maravilha (R$2,30) – Palpite: vitória de Taila Santos
Peso meio-médio (até 77,1kg) – (R$1,44) Max Griffin x Thiago Alves (R$2,75) – Palpite: vitória de Thiago Alves
Peso-pesado (até 120,2kg) – (R$1,87) Jairzinho Rozenstruik x Júnior Albini (R$1,88) – Palpite: vitória de Júnior Albini
Peso galo (até 61,2kg) – (R$1,83) Ricardo Ramos x Said Nurmagomedov (R$1,91) – Palpite: vitória de Said Nurmagomedov
Peso mosca (até 56,7kg) – (R$1,22) Magomed Bibulatov x Rogério Bontorin (R$4,25) – Palpite: vitória de Rogério Bontorin
Marlon Moraes sobe ao octógono neste sábado na luta principal do UFC Fortaleza em um clássico verde-amarelo contra Raphael Assunção. Radicado nos EUA há oito anos, Marlon garante que está pronto para o duelo, e que não será surpreendido pelo oponente.
“Os treinos foram muito bons, me sinto um outro atleta desde minha última luta, melhorei muito e vou mostrar isso no sábado”, disse o lutador em entrevista ao PVT, “Acho que toda luta tem suas dificuldades, mas trabalhei muito em todas as áreas para não ser surpreendido e impor meu jogo”.
O duelo deste sábado será uma reedição do combate que aconteceu no UFC 212, vencido por Assunção na decisão dos jurados. Naquela ocasião, o peso-galo fazia sua estreia no UFC, e espera que desta vez o resultado seja diferente.
“Acho que foi uma luta muito apertada entre dois dos melhores da categoria, e que foi decidida em detalhes. Espero que neste sábado eu seja mais decisivo e consiga me impor”, disse, “Acho que uma vitória sobre um cara como o Raphael por si só é uma grande vitória. Desta luta vai sair o melhor da categoria”.
O clássico brasileiro promete dividir a torcida cearense, e Marlon aposta que o público não vai se decepcionar com o duelo.
“Acho que essa luta trás os dois melhores da categoria, então o povo brasileiro que ter um campeão. A galera que vai sair ganhando, indendentemente do vencedor. Eu me preparei para sair vencedor e ser o representante do Brasil nesse próximo passo”, finalizou.
Ex-campeão mundial de Kickboxing, Sergio Batarelli ganhou destaque no cenário do vale tudo nos anos 1990. Sócio do WVC e na sequencia criador do IVC, onde também foi árbitro, foi nos eventos dele em que nomes como Pedro Rizzo, Wanderlei Silva, Mark Kerr e Chuck Liddell, entre outros, se destacaram e ganharam fama mundial.
Ainda no fim daquela década, foi um dos responsáveis por trazer o UFC ao Brasil, em 1998, numa edição que contou com o clássico entre Wanderlei e Vitor Belfort.
Batarelli seguiu nos anos seguintes exercendo sua função de empresário e, com boas conexões no Japão, foi o responsável, por exemplo, pela ida de Mirko Cro Cop do K-1 para o Pride.
Atualmente, uma de suas atribuições é empresariar as estrelas do Boxe brasileiro Robson Conceição e Esquiva Falcão.
Nesta terça-feira, Sérgio Batarelli será o convidado do Resenha PVT. O programa, comandado por Marcelo Alonso e Gleidson Venga, vai ao ar, ao vivo, a partir das 21h, e você pode participar mandando suas perguntas e comentários. Para assistir, basta acessar o canal do PVT no Youtube (clique aqui). Aproveite para assinar o canal e marcar o sinal para receber notificações.
No último sábado, a Copa Sul-América de Verão Jiu-Jitsu reuniu cerca de mil atletas na Arena Olímpica de Deodoro, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. A competição, primeira do ano da SJJSAF (Sport South American Jiu Jitsu Federation), faz parte do Ranking 2018/2019, que vai dar 10 passagens para o Campeonato mundial da modalidade na Califórnia, em outubro de 2019. Entre os presentes, duas atletas chamaram a atenção do público e roubaram a cena: a atleta do UFC, Jéssica “Bate Estaca”, e a multicampeã de Jiu-Jitsu Tayane Porfírio.
Com luta marcada para o próximo dia 11 de maio, contra a norte-americana Rose Namajunas pela categoria peso palha do UFC, Jéssica Bate-Estaca, que é faixa marrom, fez duas lutas no campeonato. A primeira foi uma luta de jiu-jitsu adaptado, contra a atleta Marcelina Nascimento, que tem paralisia. Já a segunda, ela se colocou à prova e fez uma luta casada contra a faixa preta da GFTeam Rafaela Bertolot. Apesar da derrota no Golden Score, Jéssica se mostrou muito feliz e explicou que tudo isso faz parte do treinamento para o UFC.
“Eu amo Jiu-Jitsu, mas sou atleta de MMA. Claro que entro nas competições para ser campeã, mas o objetivo maior é trabalhar a luta como parte do treinamento para o UFC. Então, tento não ser raspada, não ter a minha guarda passada… Em algumas situações da luta de hoje, se fosse no MMA, eu poderia ter golpeado a minha adversária. Ela está de parabéns pela vitória. E sobre essa turma do jiu-jitsu adaptado, não tem o que falar… Já havia participado outras vezes e é sempre gratificante. Eles são verdadeiros exemplos de superação e força de vontade para todos nós”, declarou Jéssica.
Outro que marcou presença no evento foi o ator e faixa preta Raul Gazola, que enfrentou a fera Jonathan Pitbull. Após a luta, Raul ficou assistindo bem de pertinho os combates entre os faixas preta.
O presidente da SJJSAF, Cleiber Maia, ficou satisfeito com o resultado e acredita que o público e os atletas também aprovaram.
“É o segundo evento que fazemos aqui na Arena Olímpica de Deodoro e consideramos que estamos no caminho certo. A cada edição, sempre tentamos melhorar alguma coisa, algum detalhe, mas de maneira geral o feedback que estamos tendo dos atletas, dos professores e dos líderes de equipes tem sido muito bom. Esperamos que o Brasil Open seja ainda melhor”, disse Cleiber.
O Brasil Open é o próximo campeonato da SJJSAF, que será realizado no dia 24 de fevereiro, na Arena Olímpica da Barra. As inscrições já estão abertas no link abaixo.
Na disputa por equipes juvenil, adulto e master, a equipe GFTeam sagrou-se campeã, com 279 pontos, seguida pela Nova União (128) e Gracie Barra (98). No Kids (até 15 anos) quem ficou em primeiro lugar foi a Rio BJJ, com 73 pontos, seguido pela GFTeam (63), em segundo, e a Nova União (38), em terceiro.
Contra Renato Moicano neste sábado em Fortaleza, José Aldo faz a primeira da série de três lutas que encerra seu contrato com o UFC. Pelo menos é o que ele pretende ao fim de 2019. Em conversa com a imprensa, ainda no Rio de Janeiro, o ex-campeão dos penas explicou por que, aos 32 anos, está decidido a pendurar as luvas de MMA.
“Eu quero parar e não dar meu dinheiro para comprar minha saúde de volta. Hoje eu estou dando minha saúde para pegar o dinheiro. Eu quero estar bem, aproveitar o crescimento da minha filha, viajar com minha família, sorrir, brincar, não lutar até os 40 anos como eu vejo nossos grandes ídolos fazendo e tendo uma mau performance”, justificou. “Me programei a minha vida inteira para estar bem financeiramente para quando eu quisesse parar eu poder parar sem problema nenhum.”
A luta contra Moicano só não é a principal do UFC Fortaleza porque o time de Aldo, liderado por André Pederneiras, acha desnecessário ele lutar cinco rounds, já que o cinturão não faz mais parte de seus planos.
“Se eu luto pelo título e venço, praticamente o contrato se auto-renova, aí o Dedé tem que entrar em ação, tem que negociar e é isso que eu não quero, eu não quero me prender. Meu objetivo é lutar em Fortaleza, pretendo lutar em maio (Curitiba) e depois finalizar aqui, porque sei que vai ter mais um evento no Brasil, e eles já sabem disso. Então não tem porquê eles me darem uma luta pelo título. Mas podem ter certeza, eu vou atrapalhar todo mundo que entrar na minha frente, porque eu vou vencer essas três lutas.”
UFC Fortaleza
Sábado, 02 de fevereiro de 2019
CARD PRINCIPAL (23h, horário de Brasília):
Peso-galo: Raphael Assunção x Marlon Moraes
Peso-pena: José Aldo x Renato Moicano
Peso-meio-médio: Demian Maia x Lyman Good
Peso-leve: Charles do Bronx x David Teymur
Peso-meio-pesado: Johnny Walker x Justin Ledet
Peso-palha: Livinha Souza x Sarah Frota
CARD PRELIMINAR (20h, horário de Brasília):
Peso-médio: Anthony Hernandez x Markus Maluko
Peso-mosca: Mara Romero Borella x Taila Santos
Peso-meio-médio: Thiago Pitbull x Max Griffin
Peso-pesado: Júnior Albini x Jairzinho Rozenstruik
Peso-galo: Ricardo Carcacinha x Said Nurmagomedov
Peso-mosca: Magomed Bibulatov x Rogério Bontorin
Peso-pena: Geraldo de Freitas x Felipe Cabocão