Jon Jones foi o pivô de uma grande polêmica em dezembro, quando a USADA anunciou que encontrou traços de uma substância proibida em um exame antidoping do lutador. Apesar disso, ele não foi punido, pois, segunda a própria USADA, o que foi encontrado eram resquícios da mesma substância, Turinabol, que causou a punição dele, em 2017, mas que ainda estava em seu organismo. Na ocasião, a Comissão Atlética do Estado de Nevada vetou a participação de Jones em Las Vegas, e o UFC 232 acabou transferido às pressas para Los Angeles.
Nesta mudança de local, “Bones” foi submetido a um novo exame por outra agência antidoping, a VADA. E, segundo o “MMA Fighting”, mostrou que a mesma substancia dos exames anteriores foi encontrada no organismo do lutador, em coleta realizada no dia da pesagem do UFC 232.
Ainda segundo a reportagem, a Comissão Atlética da Califórnia não vai punir o americano. A alegação é a mesma do caso anterior, a de que o encontrado foi resquício da punição que ele havia sofrido.
Após vencer Alexander Gustafsson e reconquistar o título dos meio-pesados no UFC 232, Jon Jones já tem novo compromisso marcado: ele irá defender o cinturão contra Anthony Smith na luta principal do UFC 235, no dia 02 de março, em Las Vegas.
Nesta sexta-feira acontece no Clube 9 de Julho, em Indaiatuba, interior de São Paulo, a primeira edição do Future FC, evento inovador que surge para recolocar o Brasil como principal celeiro de talentos do esporte. Um dos empresários mais influentes do MMA mundial, o presidente do evento norte-americano LFA, Ed Soares, acredita que a nova organização, presidida por seu amigo pessoal Jorge Oliveira, vem para ocupar um espaço carente no país: o de revelador de talentos.
“O surgimento do Future FC é de suma importância para o MMA brasileiro, pois hoje vemos poucos talentos migrando para os grandes eventos como no passado. Falta talento no Brasil? Não, mas faltam plataformas para eles serem descobertos e o Future vem com uma estrutura de primeiro mundo para o lutador mostrar seu trabalho e, dependendo de sua competência, migrar para eventos como UFC ou Bellator. Você vê, há 10 anos quantos campeões do Ultimate eram brasileiros? Agora você compara com hoje em dia… O Brasil tem tantos talentos, mas infelizmente a falta de organizações implica no descobrimento dos mesmos. Acredito que o Future venha para sanar este problema”, destaca o manager.
A parceria entre Ed Soares e Jorge Oliveira é de longa data. Soares foi empresário de Jorge, conhecido como “Van Damme” nos tempos de atleta profissional, que durou até 2012. Depois, Jorge trabalhou diretamente na negociação entre LFA e a empresa que hoje detém parte dos direitos da organização.
“Eu era empresário dele e mesmo depois continuamos com uma grande amizade, ele teve um papel muito importante para os negócios do LFA, nos ajudou a fechar com a London Trust Media, e agora com o Future FC não poderíamos deixar de apoiá-lo, de todas as formas. O LFA está de portas abertas para quem sabe ser uma ponte para os atletas do Future chegarem ao UFC ou ao Bellator, como disse acima. Enfim, vamos dar todo o apoio necessário para que o Future só cresça”, afirma.
Pesagem acontece nesta quinta-feira
A pesagem oficial da primeira edição do Future FC acontece às 09h desta quinta-feira nas dependências do Hotel Traven Inn Wise, em Indaiatuba. Os fãs que quiserem assistir in loco ao evento na sexta-feira podem adquirir os ingressos no próprio Clube 09 de Julho. Ao todo, 10 lutas compõem este primeiro card, que foi formado de acordo com a preferência do público através de votações no aplicativo oficial da organização, disponível no Google Play e no App Store. O evento será transmitido ao vivo no aplicativo e no site oficial. A luta principal será entre os pesos-penas Carlos Mistoca e Rafael Coxinha.
Confira abaixo o card completo:
Future FC 1 Clube 9 de Julho, Indaiatuba, São Paulo Sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
Peso-pena (65,8kg): Carlos Mistoca x Rafael Coxinha
Peso-galo (61,2kg): Gustavo Erak x Diego Fortunato
Peso-galo (61,2kg): Caionã Blade x Paulo Pizzo
Peso meio-médio (77,1kg): Edson Pânico x Alan Bisão
Peso meio-pesado (93kg): Acácio Pequeno x Matheus Buffa
Peso-mosca (56,7kg): Prego Lok Dog x Adriano Ramos
Card Preliminar
Peso-mosca (56,7kg): Danilo Adreani x Kaique Lyotinho
Peso-galo (61,2kg): Léo Alves x Willian Valentim
Peso casado* (50kg): Heloísa Azevedo x Alana Souza
Peso superleve (74,8kg ): Maurício Ruffy x Pedro Esfirrão
Fundada em 2013, a Federação Amazonense de Jiu-Jitsu Profissional (FAJJPRO) completa seis anos em 2019. Para comemorar o feito, o presidente da federação, Bosco Junior, pretende realizar cinco eventos com premiações para atletas campeões do absoluto e academias, feito que vem dando certo durante os últimos 5 anos.
“Fundei a federação com a finalidade de ter mais competições aqui em Manaus. A missão sempre foi propagar ainda mais o Jiu-Jitsu, ainda mais aqui, em Manaus, uma terra que produz alguns dos melhores atletas do mundo. Para 2019, pretendo realizar cinco eventos ao longo do ano. Temos seis anos no mercado e nossa equipe é formada por profissionais na área de enfermagem, fisioterapia e ed. física. São profissionais que ajudam muito em nosso trabalho. Eu, por exemplo, me qualifiquei antes de exercer as funções que faço hoje, como a de gestor. Também sou formado em educação física e sou filiado ao conselho regional de Educação Física. Quando estava em minha formação acadêmica, já realizava eventos esportivos. Procuro ser bom naquilo que faço”, detalha Bosco, que atualmente divide seu tempo com a promoções de eventos e venda de materiais esportivos.
A federação liderada por Bosco revelou bons nomes para o esporte como, por exemplo, hoje os faixas-pretas Manuel Ribamar, Thiago Macedo, Lucas “Bad Boy”, Erberth Santos e outros craques do cenário esportivo.
“Como promotor de eventos, eu sempre busco a competitividade entre novos talentos e novos atletas que se destacam no estado do Amazonas. Sempre fui adepto aquele velho ditado. Quanto mais eventos no estado, mais os atletas podem se testar e se prepararem para os desafios lá fora. Muitos atletas bons já passaram por aqui”, conta.
A Taça Amazonas vai ser o primeiro torneio do ano na FAJJPRO, programado para 2 de março, em Manaus.
“O cronograma oficial já contém cinco eventos e vamos começar com tudo em março. O Jiu-Jitsu em Manaus está vivo e tem diversos talentos que vão explodir no cenário em breve”, encerra Bosco.
O jovem catarinense de Blumenau Gian Siqueira, de 24 anos, é um dos representantes do Brasil na próxima edição do M-1, marcada para este sábado em Harbin, na China. Invicto há quase cinco anos e vindo de 11 vitórias nas últimas 12 lutas, o meio-médio terá pela frente o experiente ucraniano Alexander Butenko, que possui nada menos que 63 lutas de MMA profissional.
“Estou bastante ansioso porque vou lutar contra um dos grandes nomes do MMA do Leste Europeu, um adversário bem mais experiente, mas não sei se com tanta gana quanto eu. Acredito que tenho jogo para passar por ele, arrisco até a apostar em um nocaute ainda no primeiro round. Treinei bastante, estou preparado para qualquer situação que a luta me oferecer e ele que se cuide”, avisa o brasileiro, apelidado de “Pitbull”.
Apesar da pouca idade, o atleta da Astra Fight Team tem um currículo extenso no MMA, com 19 lutas disputadas. Destas, saiu vencedor em 16, com direito a seis nocautes, seis finalizações e quatro decisões a favor. A rodagem garante tranquilidade para fazer a luta co-principal de um dos eventos mais importantes do mundo.
“Iniciei minha vida nas artes marciais no Judô aos 13 anos e aos 14 fui para o Jiu-Jitsu, então estou desde cedo competindo. No MMA também comecei cedo, aos 18 anos, e de lá para cá fiz diversas lutas no Brasil, até ser convidado para lutar na China no ano passado. Venci bem, com uma finalização no primeiro round, o que me credenciou a fazer uma das lutas principais desta edição do M-1. Estou ansioso, sim, mas muito tranquilo, pois vou fazer o que amo.”
O peso leve manauara de 1,91m Michel Sassarito pode se tornar o segundo brasileiro campeão da história do evento Russo M-1. No próximo sábado, na China, ele enfrenta o invicto e atual campeão da categoria, Roman Bogatov, que venceu todos os setes oponentes que enfrentou na carreira.
Vindo de três boas vitórias na organização, com direito a duas finalizações e um nocaute, tudo em 2018, o atleta da Evolução Thai mostra-se confiante para desbancar o favoritismo do russo e fazer companhia com o companheiro de treino Bruno Blindado no hall de brasileiros campeões do M-1.
“Vou preparado para a guerra. Se meu adversário não estiver preparado para a guerra, ele vai ficar no meio do caminho, vai ficar no primeiro round, vai ficar no segundo… eu vou para vencer e trazer esse cinturão para o Brasil”, garante Sassarito.
Oriundo do Jiu-Jitsu manauara, Sassarito aperfeiçoou o Muay Thai após a mudança para a equipe de André Dida, em Curitiba. Apesar da origem na arte suave, a maioria de suas vitórias foram por nocaute, o que o coloca como um lutador imprevisível.
“Ele é 7-0, mas os dois últimos adversários também eram invictos. Estou com a mentalidade muito boa para vencer mais um invicto, estou preparado para esse russo, sei que ele é do grappling, mas não estou com medo do grappling dele, porque eu tenho Jiu-Jitsu para vencê-lo e Muay Thai para nocauteá-lo.”
Lutador geek (fã de tecnologia): é assim que se intitula o peso pesado catarinense Giácomo Lemos, conhecido como “Viking”. Formado em Sistemas, o faixa-preta de Judô possui menos de três anos como profissional de MMA, mas já fez o suficiente para ser convidado a representar o Brasil do outro lado do mundo. Na próxima segunda-feira ele enfrenta o anfitrião Sang Soo Lee em Seoul, na Coreia do Sul, pelo Angel’s Fighting 10.
“Sempre fui judoca, mas aos 4 anos já lutava ‘vale-tudo’ onde meu pai dava aula, e assim fui me criando. Aos 16 migrei para o Jiu-Jitsu, fui campeão sul-americano pela IBJJF e, ao meio disso tudo, fiz faculdade de Sistemas e trabalhei por oito anos com Tecnologia da Informação, programação e análises de sistemas, profissão esta que exerço até hoje com o meu aplicativo (floripaqv.com) e meu canal no Youtube”, explica o peso pesado da Rangel Farias Team.
Apesar das raízes judocas – seu pai foi treinador da seleção brasileira de Judô e sua mãe foi 23 vezes campeã brasileira da modalidade -, Giácomo Lemos, dentro do cage, se mostra um perigoso nocauteador. Das quatro vitórias em quatro lutas como profissional, em três ele mandou o oponente para a lona – e um foi finalizado. Contra o coreano, oriundo do Sambo, a expectativa é de mais um nocaute.
“Minhas lutas falam por si só. Tenho um gás interminável e sou muito coração. Nenhuma luta minha foi ainda para a decisão e tenho mais nocautes que finalização, apesar de vir do Judô. Isso porque transito por todos os setores. Quando não dá em pé, eu boto para baixo, mas venho decidindo em pé mesmo. Meu adversário é bastante experiente, já teve muito cara duro na frente e com certeza terá mais um. Ele tem um jogo de Sambo muito bom, mas confio muito no meu Judô para anulá-lo. No que ele é bom, eu sou ainda melhor, mas estou muito confiante na minha trocação. Se precisar ir para o chão, sem problema também, pois já fui campeão sul-americano de Jiu-Jitsu”, destaca.
Além do coreano, o brasileiro tem outros fatores como adversários, como por exemplo a longa viagem até a Ásia de classe econômica medindo mais de 1,90m e pesando cerca de 20kg, e a mudança dos 35 graus de Florianópolis para os 10 graus negativos de Seoul. Mas nada disso o intimida, garante.
“Minha cabeça está boa, estou indo para lutar como um viking, atropelando todas as adversidades”, avisa o “Viking”, apelido que ganhou devido a uma dieta curiosa. “Minha dieta é característica, talvez por ela e por usar barba, me apelidaram de viking. Costumo comer carnes gordas e os ossos, mastigando-os, que é uma forma de treinar a mandíbula para aguentar golpes duros dos outros pesos pesados.”
Hoje radicado no Texas, Estados Unidos, Daniel Pinheiro é um faixa-preta forjado nas terras de Manaus, conhecida por produzir alguns dos melhores atletas do Jiu-Jitsu. Campeão nas principais federações como, por exemplo, a International Brazilian Jiu-Jitsu (IBJJF) e Sport Jiu-Jitsu International Jiu-Jitsu Federation (SJJIF), o brasileiro comanda sua academia com mais de 140 alunos, dividido entre crianças e adultos. Em forma de comemorar seu sucesso como empreendedor, Daniel vai retornar as competições profissionais de Jiu-Jitsu novamente.
“Eu quero lutar os principais torneios da IBJJF e poder me destacar entre os melhores na minha categoria pena e no pesadíssimo, pois gosto de me desafiar. Quero colocar meu lugar no ranking o mais próximo do topo, eu sempre sonho grande e, para mim, já estar no meio deles já me satisfaz. Eu sei que é um caminho árduo a seguir, mas estou com fé no plano de treinamento mesmo, até mais do que do ano passado. Como eu disse, a cada tempo que passa ficamos mais maduros”, conta Daniel, que vai disputar o Austin Open no fim do mês.
Daniel, que treina com seus alunos faixas-azuis e roxa e amigos de outras equipes, conta como faz para manter seu jogo afiado para as competições.
“Por incrível que pareça, eu fui campeão mundial em 2014-2015 pela SJJIF de kimono e sem kimono treinando somente com alguns faixas-azuis e roxas, e diversos faixas-brancas, pois tinha acabado de abrir a Team Shark BJJ. Acho que com o tempo o Jiu-Jiteiro de raiz vai ficando mais malandro, mais esperto na hora de montar sua estratégia e acho que isso vem acontecendo comigo”, diz Daniel, antes de comentar sobre a preparação física que vem fazendo.
“Quero lutar mais forte, com mais resistência e força. Para isso, venho fazendo um trabalho com minhas personal Kimberly Hernandez e a gente mal pode esperar para ver os resultados”, encerra Daniel, praticante de Jiu-Jitsu há 28 anos e faixa-preta desde 2001.
Daniel acumula títulos no Americano Nacional (IBJJF), no Amazonense, onde tem 10 medalhas de ouro, um cinturão no Hunter Submission, e quatro medalhas de ouro no Mundial da SJJIF . Daniel também é medalhista de bronze no peso e absoluto do Europeu (IBJJF), medalhista de prata no Pan (IBJJF), medalhista de bronze no Mundial e Pan Sem Kimono (IBJJF).
Convidado do RESENHA PVT dessa segunda-feira, Johil de Oliveira relembrou os momentos mais marcantes de sua carreira, como as principais lutas e o acidente no Pride, no qual foi lambido pelo fogo durante a entrada para o ringue.
Aos poucos meses de completar meio século de vida, ele diz que continua na ativa e não pensa em parar de lutar. Entretanto, revelou que a luta que faria com Jorge Patino Macaco no dia 30 de março em São Paulo foi cancelada.
“O evento que a gente ia lutar dia 30 de março, o SFT, os organizadores acharam melhor não colocar a luta agora, não sei o motivo. Já vou fazer 50 anos… Falei com o Macaco no whatsaap: vou estar com 80 anos, andando de bengala e querendo lutar com você ainda. Mas espero que aconteça este ano ainda. O Macaco é uma grande pessoa, respeito muito gosto dele, gosto do Pelé também, mas é luta, a gente tem que lutar, faz parte da nossa época. Se eu não lutar com o Macaco, é como se eu não completasse o meu álbum de figurinha.”
Além de Jorge Patino Macaco, a lenda da Luta-Livre Esportiva tem outro alvo em sua mira: Ralph Gracie. A sugestão de Johil é que eles lutem no card da suposta luta entre Renzo Gracie x Wallid Ismail e Jorge Patino Macaco e José Pelé Landi.
“Quando eu vi aquela cena dele (Ralph) dando a cotovelada no Cachorrinho, eu fiquei indignado e botei na minha cabeça que eu quero lutar com ele. Achei uma covardia aquilo… Já mandei mensagem para ele no instagram, ele viu, mas não respondeu e me bloqueou. Não sou inimigo dos Gracie… ‘Ah, mas você quer lutar com os Gracie para poder aparecer’. Eu não preciso aparecer, eu tenho mais de 30 lutas; esse Ralph Gracie tem 7 lutas. Lutador que é lutador briga no ringue, no octógono. Isso é o que eu passo para os meus alunos; se algum aluno meu brigar na rua, eu expulso da academia. Ralph Gracie, você pode ser muito bom na rua, mas dentro do cage eu duvido que eu perco para você, eu dou a minha bolsa se eu perder para você.”
Depois de Pedro Rizzo, Ebenezer Braga, José Pelé Landi, Jorge Patino Macaco, Ronaldo Jacaré, Fabrício Werdum e Cris Cyborg, o RESENHA PVT desta semana recebe a lenda do Vale –Tudo e da Luta-Livre Esportiva Johil de Oliveira para um bate-papo ao vivo a partir das 21h em nosso canal no Youtube.
Johil vai relembrar os tempos de IVC, seus clássicos com Pelé, Wallid e Carlos Newton, além do histórico episódio do acidente no Pride no qual foi “incinerado” na entrada para o ringue. Participe ao vivo conosco mandando suas perguntas. Basta acessar o canal do PVT no Youtube.com/portaldovttv e mandar sua pergunta no chat da transmissão. Para não perder, se inscreva e clique no sino de notificação.
Uma das capitais mundiais da luta, Curitiba foi palco da 6ª edição do Prêmio Osvaldo Páqueta, o “Oscar do MMA nacional”, realizado no último sábado na casa de show Selfie Brasil. O evento foi marcado por homenagens e exemplos de superação.
Destaque para o estado do Amazonas, maior vencedor da edição, com quatro troféus: melhor equipe (Renovação Coari Team), melhor árbitro (Abraão Lincon), melhor announcer (Bilmar Pereira) e melhor arte gráfica (Winicius Tarik).
O troféu de melhor lutador do ano foi para o peso meio-médio de Rondônia Henerson Neném, que em 2018 venceu todas as três lutas. Na categoria feminina, o título foi para a paulista Ariane Sorriso, que também venceu todas as três lutas que fez no último ano.
O lutador revelação do ano foi Pacceli Afonso, de Pitangui, Minas Gerais. Aos 20 anos de idade, o peso-galo estreou profissionalmente em maio de 2018 e já venceu quatro lutas. No feminino, o troféu foi para a peso-galo paraense Paula Bittencourtque também estreou em maio e venceu três oponentes.
https://www.youtube.com/watch?v=rZpa4JLz1kw
O nocaute do ano foi para as cotoveladas seguidas de um chute alto Daniel Miojo, de Valença, interior do Rio de Janeiro. A finalização foi para a chave de panturrilha do carioca Cleiver Fernanandes.
Homenagens:
O ponto alto da cerimônia foi o momento em que Carmem Casca-Grossa foi aplaudida de pé por todo o público ao receber o troféu de honra ao mérito por ter feito, com Ana Carolina Pinho, uma das primeiras lutas de vale-tudo feminino do mundo. Na cadeira de rodas por conta de uma recente amputação de uma das pernas, a paraense fez questão de viajar a Curitiba para receber o título e emocionou a todos com seu alto astral e exemplo de superação.
Os troféus de honra ao mérito desta edição foi batizado com o nome do saudoso mestre Zito, homenageado por família e amigos na abertura da festa. A lenda Rudimar Fedrigo fechou a noite de homenagens, por toda a história construída no Muay Thai e no Vale-Tudo através da Chute Boxe.
Solidariedade
Em parceria com Legião da Boa Vontade, Super Rádio Brasil e Prime Esportes, o Prêmio Osvaldo Paquetá arrecadou quase 200kg de alimentos não-perecíveis, que serão doados a famílias de baixa renda cadastradas no programa de assistência da LBV de Curitiba.
Confira abaixo todos os premiados:
Lutador do ano
Henerson “Nenem”
Lutadora do ano
Ariane Sorriso
Lutador Revelação
Paccelli Afonso
Lutadora Revelação
Paula Bitencourt
Luta do ano
Caionã “Blade” contra Edy Silva no WOCS 51
Reviravolta do ano
Bia “Arlequina” sobre Alana Souza no SFT 6
Nocaute do ano
Daniel “Miojo” sobre Matheus Calabresa no Demolidor Fight 12
Finalização do ano
Cleiver Fernandes sobre Thiago Castro no Mister Cage 36
Equipe do ano
Renovação Coari Team
Treinador do ano
Gile Ribeiro
Fotografia do ano
Cassiano Correia
Arte Gráfica do ano
Winicius Tarik
Árbitro do ano
Abraão Lincon
Announcer do ano
Bilmar Pereira
Cutman do ano
Tatiane Canivelo
Cage Girl do ano
Raissa Fernanda
Card | Edição do ano
Shooto Brasil 85
Evento não Televisionado
Favela Kombat
Evento Televisionado
Shooto Brasil
Comunicador do ano
Rhodes Lima
Matéria do ano
Brasileira Superou o Vício em Crack e prepara estreia no UFC – Por Bruno Carvalho para o Portal UOL