Home Blog Page 453

Após vender rifas e quentinhas, aluna de projeto social chega a Portugal para disputar o Europeu de Jiu-Jitsu

0
Maria Victoria papa títulos com e sem kimono – Foto: Acervo Pessoal

A bicampeã brasileira da CBJJ Maria Victoria Barboza, 18 anos, passou o ano de 2018 batalhando para angariar fundos para viabilizar sua ida a Lisboa, Portugal, para a disputa do Europeu da IBJJF, que acontece no próximo final de semana. Após rifas, seminários, vendas de quentinhas em campeonatos, vaquinhas, colaboração de amigos e apoio da Legião da Boa Vontade e Super Rádio Brasil, a faixa-roxa enfim conseguiu embarcar para o Velho Continente.

“Corri atrás, não medi esforços, trabalhei no mesmo ritmo em que treinei e, claro, contei com a ajuda dos meus amigos, de pessoas que acreditam em mim, da Legião da Boa Vontade e da Rádio Brasil. Mas essa é só a primeira parte do sonho. A euforia inicial dá lugar agora à concentração e últimos ajustes para conseguir levar a medalha de ouro para o Brasil”, disse a jovem lutadora do projeto social Semear/Nova União, que fica em Oswaldo Cruz, Zona Norte do Rio.

Em terras lusitanas desde a semana passada, a brasileira não parou de trabalhar para aumentar seu orçamento. No último final de semana, ela ministrou um aulão feminino para mulheres na academia Focus Jiu-Jitsu. Além de repassar um pouco do que sabe, Maria Victória ainda aproveitou ajustar seu jogo.

Brasileira liderou um aulão para mulheres em Portugal – Foto: acervo pessoal

“Foi incrível poder dar uma aula aqui em Portugal. 2019 começou com tudo para mim e eu não posso deixar de mencionar os responsáveis por isso, como o meu professor, Igor Corsino, ao fundador do Semear, Roberto Lino, que inclusive abriu as portas da casa dele para eu ficar em Portugal, e também ao Manoel Albuquerque, que abriu a Focus Jiu-Jitsu para eu poder puxar o aulão e conseguir um dinheirinho a mais para me manter aqui. É por todo mundo que me ajuda que eu estou focada em ser campeã.”

O Europeu será o primeiro campeonato que Maria Victória disputa no exterior. Se repetir os resultados que conquistou no Brasil, a carioca tem tudo para ser um dos principais destaques da competição, já que, aqui, é a atual bicampeã brasileira faixa roxa no peso super pesado e no absoluto, com e sem kimono.

Cris Cyborg é a convidada do Resenha PVT desta terça; mande sua pergunta

0
Brasileira vai relembrar histórias marcantes de sua carreira e falar sobre os planos para o futuro – Foto: Leonardo Fabri

Cris Cyborg é a convidada do RESENHA PVT desta terça-feira, que vai ao ar ao vivo a partir das 20h (horário de Brasília) no canal do PVT no Youtube. Além do bate-papo solto com Gleidson Venga e Marcelo Alonso, a curitibana também vai estar à disposição dos fãs, que podem mandar perguntas através do chat da transmissão.

Invicta por mais de 13 anos, Cyborg, que ainda é considerada por muitos a maior lutadora de todos os tempos, foi destronada no final do ano passado ao ser nocauteada por Amanda Nunes. No RESENHA PVT, a curitibana vai falar dos momentos mais marcantes de sua carreira, relembrar histórias curiosas de bastidores e, claro, do seu futuro no esporte.

Para não perder o bate-papo com Cris Cyborg, acesse o canal do PVT no Youtube, inscreva-se e ative o sininho para ser notificado quando a transmissão estiver no ar. Para fazer sua pergunta à lutadora, basta mandar mensagem no chat, que abrirá assim que entrarmos ao vivo.

Muay Thai infantil deve ser proibido na Tailândia após morte de menino

0

A Tailândia é o berço do Muay Thai. Com movimentos intensos que incluem chutes e socos, a modalidade cresceu vertiginosamente nos últimos anos, incluindo em academias brasileiras, já que o esporte possui inúmeros benefícios para quem deseja manter a saúde em dia e ter melhor condicionamento físico. Entretanto, o país do Muay Thai as polêmicas são outras e envolve a discussão de até que ponto as crianças devem participar desse tipo de arte marcial.

Tudo começou em novembro do ano passado, quando uma criança de apenas 13 anos, Anucha Tasako morreu em decorrência de uma hemorragia cerebral. As lutas entre crianças são comuns na Tailândia, e na ocasião, Anucha levou cinco golpes na cabeça, o que levou o pequeno atleta à nocaute. O que mais surpreende nesse caso é que o menino já tinha passado por 174 lutas, desde os seus 8 anos de idade. Quem já assistiu uma luta de Muay Thai sabe o quanto a modalidade pode ser violenta, então porque expor as crianças tailandesas à esses risco? A resposta é fácil de encontrar.

Muay Thai para as famílias tailandesas

Existe um grande mercado para o Muay Thai na Tailândia. A realidade é que muitas crianças passam seus dias treinando para virarem grandes lutadores. Para as pessoas pobres, o esporte é uma das poucas chances de ascensão social. Para as pessoas ricas, a possibilidade de aumentar sua renda por meio das apostas é grande. Ou seja, as crianças são expostas ao risco, na maioria das vezes, para sustentar suas famílias. Saiba que, se na Tailândia as apostas são feitas de forma irregular, na internet é possível apostar nas categorias regularizadas da modalidade em qualquer lugar do mundo. O mercado de apostas legal movimenta o esporte, não apenas o futebol, mas também o setor de luta, gerando até mesmo patrocínios. Por exemplo, a Sportingbet Brasil é pioneira no setor ao disponibilizar os campeonatos mundiais de Muay Thai para que seus usuários possam se divertir e ganhar dinheiro.

Outro ponto importante nessa discussão é o resultado de pesquisas realizadas recentemente sobre o impacto que a luta infantil causa nas crianças.  O neurologista Jiraporn Laothomatas estudou por sete anos o que acontece no cérebro desses pequenos atletas, e descobriu que existe uma queda acentuada no Q.I. e nas funções cerebrais decorrentes da força que as lutas causam no funcionamento corporal. Ou seja, enquanto muitas dessas crianças garantem o sustento de suas famílias, à longo prazo estão provocando danos para elas mesmas. Por isso, tantas pessoas defendem a proibição do Muay Thai infantil.

Além disso, na Tailândia existem regras específicas para lutadores de 15 anos ou mais, mas não há muitas explicações para os atletas mais novos. Por conta disso, estima-se que pelo menos 200 mil atletas menores de 15 anos competem regularmente, especialmente em jogos que não são regularizados pelo governo.

As regras dos adultos

Por possuírem diferentes características corporais, as regras dos jogos dos adultos não podem se aplicar às crianças. Principalmente porque os menores de idade ainda estão em fase de crescimento e os golpes podem causar lesões sérias, tanto na estrutura muscular quanto no cérebro. Ainda assim, os adultos também não estão livres dos riscos do esporte. Recentemente, o heptacampeão mundial de Muay Thai Christian Daghio morreu após ser nocauteado em uma luta, também com danos cerebrais.

De qualquer forma, fica à cargo dos adultos decidirem o que será feito para dar mais segurança e estabelecer limites para as lutas das crianças. Todo esporte é uma importante ferramenta de desenvolvimento social, além do fato de muitos atletas serem verdadeiros entusiastas da modalidade. Vitor Miranda, por exemplo, após ser desligado oficialmente do UFC declarou que vai voltar para o Muay Thai, sua verdadeira paixão. No final, o essencial na Tailândia e no mundo é encontrar o equilíbrio para oferecer competições mais seguras e saudáveis para todas as idades.

Marcio de Deus destaca crescimento de Gabi Pessanha e projeta ano dourado para sua equipe

0
Marcio de Deus é faixa-preta da Infight, professor de Jiu-Jitsu e árbitro pela IBJJF - Foto: FlashSport
Marcio de Deus é faixa-preta da Infight, professor de Jiu-Jitsu e árbitro pela IBJJF – Foto: FlashSport

Competidor desde novo, Marcio de Deus já mostrava vocação para ensinar, visto a sua didática enquanto ministrava aulas, ainda na faixa-roxa. Há 10 anos, na popular “CDD”, o lutador, com o intuito de promover mais oportunidade para as crianças e jovens da comunidade, criou um projeto social na Team Marcio de Deus, mais conhecida pela sigla TMD House.

Nos dias atuais, Marcio abre caminho para seus alunos mais antigos nos Estados Unidos, como Luciano Alex e Victor Lima, dois de seus atletas faixas-pretas. Marcio ainda é um descobridor de jovens promessas, que é o caso da de  Gabrielle Pessanha, faixa-marrom de 18 anos que vem fazendo barulho desde a última temporada. No último fim de semana em Abu Dhabi, Emirados Árabes, por exemplo, ela conquistou o Grand Slam  ao vencer a faixa-preta Nathiely de Jesus (Unity/Rodrigo Pinheiro) na final da categoria 90kg.

“Acredito muito na lei da semeadura, tudo que plantamos, vamos colher. Analiso o time em plena evolução em todos os sentidos, porque todos os dias, sem exceção, busco a evolução deles. Crescemos sim, mas desejo mais!”, reflete o professor, antes de comentar sobre a rotina de treinos e os próximos planos.

“Bem, primeiro eu trabalho com amor, literalmente, não é uma utopia. Eu amo meus alunos e trabalho com amor, procuro ensinar tudo que tenho aprendido no decorrer desses anos e passar toda experiência adquirida com as viagens e inúmeros campeonatos. Tenho um planejamento de aula que criei e treinamos o básico do Jiu-Jitsu todos os dias. São drills e específicos. Tudo que é novidade treinamos. Eu, hoje, trabalho como árbitro nos principais eventos do mundo e vejo muita coisa, gravo, anoto, peço para me ensinarem e levo tudo para academia. Mas o principal sem dúvidas é trabalhar a mentalidade deles. Sou um motivador, estudo muito sobre isso. Projetar meus alunos para fora do país é a meta. Quero que eles vivam melhor e com dignidade”.

Para janeiro, Marcio está com o planejamento pronto para levar seus alunos ao Europeu da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF), em Odivelas, Portugal.

“O ritmo está intenso, sem férias. Têm treinos todos os dias. Sou muito chato, chato mesmo, cobro muito, e trago palavras de fé e motivação diariamente. Também estou vendo vídeos dos adversários, sempre faço isso”, revela Marcio, que deve levar mais de seis alunos.

O crescimento do Jiu-Jitsu feminino reflete bastante na academia de Marcio, que hoje atende diversas meninas. Sua atleta de maior destaque é Gabriel Pessanha, atual campeã mundial peso e absoluto da IBJJF.

“Vejo a Gabi a melhor de todos os tempos em processo. Ela quer isso! Eu converso com ela sobre isso e a hora está chegando, ela está pronta! Esse ano ela luta o Mundial de faixa-marrom e creio no duplo ouro. Gabi treina muito! É frenética no treino, insana. Esse ano ela se estabelece no mundo do Jiu-Jitsu, mas é em 2020 que ela será a rainha de tudo, para glória de Deus”, projeta Marcio.

De chapéu e ao som de baião, Potiguar representa o Brasil em busca de título na Rússia

0
Felipe Bunes Silva busca nona vitória seguida e uma chance pelo título do evento russo - Foto: Divulgação/ACB
Felipe Bunes Silva busca nona vitória seguida e uma chance pelo título do evento russo – Foto: Divulgação/ACB

Chapéu de couro e bandeira do Rio Grande do Norte. Mas, no lugar da sanfona, as luvas de MMA. Fã de Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, Felipe Bunes Silva carrega o nordeste em seu coração e se orgulha de representar a sua terra natal. E ele terá mais uma oportunidade de mostrar um pouquinho de sua cultura para o mundo no próximo dia 25 de janeiro, quando ele estará em ação pelo evento russo Absolute Championship Akhmat (ACA), que acontecerá na Chechênia, na Rússia.

“Uso esse chapéu porque sou muito fã do Luiz Gonzaga. Gosto de representar a minha terra, o Nordeste. Na minha última luta entrei com a música ‘Respeita Januário’, o chapéu e a bandeira do Nordeste. E será assim que vou entrar em minha próxima luta”, contou Bunes.

Atleta da equipe Pitbull Brothers, Felipinho vem de oito vitórias seguidas. Ele terá pela frente no ACA 91 o russo Mansur Khatuev, que está invicto no MMA. Bunes estudou bastante o jogo do seu oponente e não quer deixar a luta para a decisão dos juízes.

“Vou buscar o nocaute ou a finalização. Não gosto de deixar nas mãos dos juízes, porque às vezes o resultado não sai como a gente espera. Meu oponente é um cara muito duro, ele tem cinco nocautes em sete lutas. Tem uma trocação muito boa, um Boxe muito bom, e chuta bem também. Vi todas as lutas dele, e ele também faz aquele jogo de grappling para cansar o adversário. Todas as lutas dele que eu vi, ele conseguiu um knockdown antes de definir a luta. Mas não me preocupa o fato dele ter uma mão dura. Eu também tenho uma mão boa e estou treinando muito”.

Apesar de estar preparado para lutar em pé, Felipe vem conquistando grandes resultados na luta de chão. O potiguar possuiu um cartel com dez vitórias e apenas duas derrotas. E, dos dez triunfos, sete ele venceu por finalização.

“Tenho sete finalizações na carreira. Sou faixa-preta de Jiu-Jitsu há dois anos, mas se eu tiver a oportunidade de nocautear, eu nocauteio. Se for para o chão e tiver a chance de finalizar, vou finalizar. Não tenho muita preferência, o que eu quero é a vitória”, disparou.

Título vago

O brasileiro luta na categoria dos moscas, que tinha como campeão Askar Askarov, que deixou a organização após seu contrato expirar. De olho no cinturão, Bunes acredita que uma boa vitória pode dar a ele a chance de disputar o título da categoria.

“Quando eu entrei no ACB, hoje ACA, tinha como foco ser campeão. Eu venho de uma boa sequência de oito vitórias. Espero que, vencendo essa luta, eles me deem a chance de disputar o cinturão. A minha última luta foi contra um cara invicto, que estava perto de disputar o título, e eu consegui vencer com uma bela finalização. Então, vencendo essa luta, acho que não tem como eles negarem uma chance pelo cinturão da categoria”, analisou.

UFC Fortaleza: José Aldo x Renato Moicano e Marlon Moraes x Raphael Assunção são grandes atrações; Saiba como lucrar muito com essas lutas

0

O UFC ainda não teve nenhum evento em 2019, mas isso não é nada perto das grandes lutas que já estão confirmadas para este ano. No dia 19 de janeiro, por exemplo, Henry Cejudo e T.J. Dillashaw têm um encontro marcado que promete ser de tirar o fôlego. Em fevereiro Robert Whittaker mede forças com Kelvin Gastelum no mesmo evento que marcará o retorno do veterano e ex-campeão Anderson Silva, que vai lutar contra o nigeriano Israel Adesanya, invicto na carreira. No dia 02 de fevereiro, no entanto, o Brasil receberá seu primeiro evento, e será em Fortaleza. Como não poderia ser diferente, o card está repleto de representantes da casa, dentre eles Raphael Assunção e José Aldo, que encaram Marlon Moraes e Renato Moicano, respectivamente. São várias opções para você lucrar muito no Oddsshark.com, por isso trouxemos hoje uma análise sobre as principais lutas em solo cearense. Confira e vá se preparando para o grande dia!

Peso galo (até 61,2kg) – (R$1,44) Marlon Moraes x Raphael Assunção (R$2,75); Palpite: vitória do Marlon Moraes

Marlons Moraes

Nascido em Nova Friburgo, pequena cidade do Rio de Janeiro, Marlon fez apenas quatro lutas no UFC até o momento. Sua estreia foi em junho de 2017, quando perdeu por decisão dividida para Raphael Assunção, justamente o seu rival no dia 02 de fevereiro, em Fortaleza. Aos 30 anos de idade, Moraes tem 27 lutas no currículo, sendo 21 vitórias, cinco derrotas e um empate. Conhecido por seu talento na luta em pé, o atleta soma 10 triunfos por nocaute, além de cinco finalizações e seis decisões. No ano passado ele fez apenas uma luta, mas ela não durou nem 40 segundos. Isso porque o brasileiro acertou um chute certeiro em Jimmie Rivera e o nocauteou. Hoja na 4ª posição do ranking dos pesos galo, Marlon é o favorito diante do seu algoz.

Raphael Assunção

Assunção está com 36 anos e é um velho conhecido do UFC, organização na qual faz parte desde março de 2011. Nela, Raphael fez 13 lutas e perdeu em duas oportunidades, sendo uma delas para o atual campeão, T.J. Dillashaw. Aliás, o atual campeão chegou a perder para o brasileiro por decisão dividida, mas conseguiu vencer na revanche em julho de 2016. Faixa preta de jiu-jitsu e um dos grandes nomes dessa arte marcial no MMA, o pernambucano soma 27 vitórias (quatro nocautes, 10 finalizações e 13 decisões) e cinco derrotas (um nocaute, uma finalização e três decisões). É um cara muito respeitado e, apesar de aparecer como azarão nas apostas online, tem reais condições de vencer e, quem sabe, fazer uma trilogia com Dillashaw.

Palpite

São atletas de estilos muito distintos. Marlon é um verdadeiro striker, muito perigoso nos chutes e socos retos, com alto índice de acerto nos golpes e muito dominante. É um dos lutadores mais talentosos na trocação dentre todas as categorias. Raphael, por sua vez, é um dos melhores no chão dentro todas as categorias. Seu estilo é diretamente ligado ao jiu-jitsu e seu estilo de luta é voltado para a constante pressão na curta distância, fato que geralmente o faz ter algum domínio em termos de pontuação. É uma luta muito interessante para acompanharmos. Meu palpite é de vitória de Moraes, mas investir em Assunção é uma pedida muito atraente, uma vez que suas chances são reais e um investimento de R$100,00 nele dará lucro líquido de R$175,00.

Peso pena (até 65,7kg) – (R$1,59) Renato Moicano x José Aldo (R$2,40); Palpite: vitória de Renato Moicano

Renato Moicano

Um dos principais talentos do Brasil nos últimos anos, Moicano chega com muita moral para enfrentar José Aldo, tanto que é considerado o favorito nas cotas do Oddsshark.com. Com 1,80m, Renato é considerado alto para a categoria e sabe se aproveitar disso. Seu jogo é muito baseado na longa distância, sempre tentando minar seus oponentes. Ele lembra muito o estilo do atual campeão, Max Holloway. Seu cartel tem 14 lutas, sendo 13 vitórias (seis por finalização e sete por decisão) e uma derrota por finalização, realizada em julho de 2017 diante de Brian Ortega.

José Aldo

Um dos maiores lutadores de todos os tempos, Aldo é também um dos mais dominantes da história do MMA. Hoje com 32 anos, o manauara já viveu seu auge e vem mal desde dezembro de 2015, somando três derrotas nas suas últimas cinco lutas. Entretanto, é bom que se diga que Max Holloway (2 vezes) e Connor McGregor são os responsáveis por suas derrocadas, logo, não é nenhum absurdo perder para esses caras. Ainda assim, José Aldo vem de vitória convincente contra Jeremy Stephens em julho de 2018, e sua expectativa é de voltas a figurar entre os principais. Azarão contra Moicano, esse confronto pode ser o trampolim para a volta por cima do ex-campeão.

Palpite

Apesar de nunca ter nocauteado ninguém em sua carreira profissional, Moicano é um cara bastante talentoso na luta em pé. Claro que ele não é do nível do José Aldo, mas ele pode tirar proveito do fato de ter 10cm de diferença com relação ao ex-campeão. Caberá a Aldo saber encurtar a distância e encontrar as brechas dadas por Renato. Até o momento, José Aldo demonstrou muitas dificuldades diante de oponentes mais altos. Este fato somado à boa fase de Moicano o colocam, como justiça, como favorito e também meu palpite para a vitória.

Cotas para as lutas do UFC Fight Night Fortaleza, realizado no dia 02 de fevereiro

Peso galo (até 61,2kg) – (R$1,44) Marlon Moraes x Raphael Assunção (R$2,75); Palpite: vitória do Marlon Moraes

Peso pena (até 65,7kg) – (R$1,59) Renato Moicano x José Aldo (R$2,40); Palpite: vitória de Renato Moicano

Peso meio-médio (até 77,1kg) – (R$1,54) Demian Maia x Lyman Good (R$2,50); Palpite: vitória de Demian Maia

Peso meio-pesado (até 92,9kg) – (R$1,36) Johnny Walker x Justin Ledet (R$3,20); Palpite: vitória de Johnny Walker

Peso meio-médio (até 77,1kg) – (R$1,42) Max Griffin x Thiago Alves (R$2,90); Palpite: vitória de Thiago Alves

Patrício Pitbull comemora bom resultados de sua equipe e projeta 2019 com mais títulos

0
Campeão do Bellator destaca grande momento da Pitbull Brothers e fala sobre próximos compromissos - Foto: Divulgação/Bellator
Campeão do Bellator destaca grande momento da Pitbull Brothers e fala sobre próximos compromissos
– Foto: Divulgação/Bellator

A equipe Pitbull Brothers terminou o ano em alta. Com um aproveitamento de mais de 70% de vitórias, a equipe liderada pelos irmãos Patrício e Patricky Pitbull teve muitos motivos para comemorar. Enquanto Patrício manteve o cinturão dos penas do Bellator, Patricky se aproximou ainda mais do título da categoria dos leves. Outros atletas da equipe como Junior “Dedinho”, que se destacou na África do Sul, e Handesson “Boy Doido”, que ficou perto de conquistar o torneio da PFL, também merecem destaque.

“Nosso ano foi positivo, tivemos muitas vitórias importantes e isso em muitas lutas nas quais éramos azarões. Nosso aproveitamento geral foi em torno de 70%. E quando você leva em consideração que fomos azarões em mais da metade das lutas que fizemos, especialmente as internacionais, isso é um saldo bastante positivo”, analisou Patrício.

E a equipe quer continuar 2019 na mesma pegada. Já pensando no ano que se inicia, a equipe não parou de treinar nem nas festas de fim de ano. Isso porque alguns atletas já estão com compromissos marcados para janeiro e fevereiro.

“Vamos começar o ano com a luta de Felipinho Silva no ACA, dia 26 de janeiro. É uma luta bastante importante, já que pode levá-lo à disputa de cinturão. Depois meu irmão luta no dia 9 de fevereiro contra o Ryan Scope. Acredito que o título está próximo, mas do jeito que tudo gira em torno das vontades de Michael Chandler, nunca se sabe. Mas espero um ano com mais vitórias, títulos e com atletas da equipe se destacando cada vez mais”, projetou.

Parceria com Henry Cejudo

Campeão dos moscas do UFC, Henry Cejudo tem luta marcada para o próximo dia 19 de janeiro contra TJ Dillashaw, campeão dos galos, em uma luta que valerá a unificação dos títulos. No ano passado, quando conquistou o cinturão da organização ao derrotar Demetrius Johnson, Cejudo tinha feito todo o seu camp na Pitbull Brothers. Desta vez, o americano não fez a preparação em Natal, mas manteve contato com os irmãos para falar sobre treino e estratégia para esta luta.

“Henry não veio pra cá dessa vez, mas está lá nos EUA com nosso treinador Eric Albarracin e nós conversamos sobre os treinos, estratégia e táticas pra luta. Sempre tem um feedback. Ele vai conquistar mais essa vitória e continuar fazendo história”, afirmou Patrício.

Faixa-preta em Abu Dhabi, Matheus Godoy mira dobradinha de medalhas do Pan e Mundial

0
Matheus é campeão da IBJJF também - Foto: Divulgação/IBJJF
Matheus é campeão da IBJJF também – Foto: Divulgação/IBJJF

Natural do Mato Grosso do Sul, Matheus Godoy hoje reside e vive profissionalmente do Jiu-Jitsu em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes. Aos 25 anos, o faixa-preta da Alliance MS está há quase 3 anos na faixa-preta e projeta objetivos maiores para a temporada em 2019.

“Foi um ano, na media do possível, razoável. Os resultados grandes não vieram, mas foi um ano que aprendi diversas lições e evolui bastante como atleta, pois lutar entre os melhores do meu peso é uma experiência incrível”, analisa Matheus, antes de revelar seu foco para os próximos torneios da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF)

“Meus treinos já foram montados para eu ter uma excelente performance no Pan e Mundial da IBJJF e o Mundial da UAEJJ, aqui nos Emirados Árabes”.

Praticante de Jiu-Jitsu há 12 anos, Matheus hoje vive o sonho da profissionalização do esporte, que é tratado com bastante cuidado e importância pelo Xeque de Abu Dhabi.

“Dou aulas no período da manha e treino na parte da tarde e a noite. Acredito que a segurança, remuneração digna e a qualidade de vida que o Jiu-Jitsu proporciona a todos no país fazem você se sentir muito bem. Estou vivendo meu sonho de poder trabalhar com o Jiu-Jitsu”, comenta Matheus, para, logo em seguida, projetar a evolução dos atletas locais.

“O Jiu-Jitsu aqui nos Emirados Árabes está em constante expansão, pois está inserido em diversos setores em todo o país. Acredito que nos próximos anos surgirão novos talentos locais. A galera treina com ótimos professores e isso será fruto de um trabalho duro”, encerra Matheus.

Matheus é campeão da IBJJF em Brasília, Amsterdam e do Spyder Invitational BJJ, na Coreia do Sul.

Para Pelé Landi, Macaco vai enfrentar Johil de Oliveira pensando em ganhar ritmo de luta: ‘Mas ele se engana, porque o Johil é pica’

0

https://www.youtube.com/watch?v=izONi0GdQgM

Quase 22 anos depois da última luta entre eles, a rivalidade entre José Pelé Landi ainda segue viva. Na semana passada, em bate-papo no RESENHA PVT, Macaco acusou Pelé de ser bravateiro, disse não acreditar que uma terceira luta entre eles realmente venha acontecer e anunciou que está de duelo marcado contra Johil de Oliveira. Esta semana, em depoimento ao canal do nosso parceiro “MMA Debate”, Pelé repercutiu as declarações do rival.

“Quero falar para o Jorge que eu não tenho medo dele, não tenho medo de ninguém”, iniciou o vídeo. “Eu não tenho medo de nada. Tenho medo só das coisas que venham a acontecer com a família, que Deus venha me castigar, essa é a única coisa. O resto, vem aqui no peito que é comigo. Nossa parada já está rolando, o cara já ligou para mim. Você, malandramente, para dar ritmo de luta, foi pegar o tal de Johil. Só que você se engana, porque o Johil é maior casca-grossa. Não se engana achando que você vai lá atropelar ele. Primeiro segura a onda, porque o Johil é pica. “

Pelé ainda fez projeções em relação à terceira luta da trilogia.

“Se for no Bellator, eu vou rasgar a sua cara inteira toda com cotoveladas, e se for no One, eu vou voltar com o pé inchado. Sabe por que? Porque eu vou meter pênalti na sua cara.”

Assista nos vídeos abaixo as participações de Pelé e Macaco no RESENHA PVT:

https://youtu.be/2cZLqRUyzos

https://youtu.be/Vllq5O6Myhk

Campeão do PFL e agora milionário, Natan Schulte não pensa em UFC: ‘Quero ganhar outro milhão’

0
Natan Schulte conquistou cinturão e cheque de 1 milhão de dólares - Foto: Divulgação/PFL
Natan Schulte conquistou cinturão e cheque de 1 milhão de dólares – Foto: Divulgação/PFL

Um dos brasileiros que saiu milionário da 1ª edição do Professional Fighters League, ao lado do peso pesado Philipe Monstro, o peso leve Nathan Schulte teve que passar por quatro ex-lutadores do UFC para garantir a conquista do 1 milhão de dólares da premiação. Aos 26 anos de idade, além do título de primeiro campeão peso leve da história do PFL, o catarinense que treina na American Top Team chega a 15 vitórias em 19 lutas na carreira.

Com isso, claro, surgem as perguntas sobre suas possibilidades na maior organização do mundo, o UFC. Mas, no que depender do brasileiro, o Ultimate pode esperar. Para 2019, o campeão mostra interesse em defender o título e aumentar sua fortuna.

“Penso muito em lutar o PFL de novo este ano, porque vou disputar outro milhão, e eu tenho grandes chances de estar nas cabeças de novo, ser campeão e ganhar mais 1 milhão de dólares. No UFC seria um pouco mais difícil fazer esse dinheiro agora, por isso quero aproveitar o evento, essa chance de lutar de novo. No UFC a gente sabe que é difícil ganhar 1 milhão em um ano, mesmo que você faça muitas lutas. Só quem já ganha muito bem, o que não seria o meu caso entrando agora”, explicou Natan Schulte ao PVT.

Mas por agora, o que fazer com US$ 1 milhão (pouco mais de R$ 3,7 milhões na cotação de hoje, 11/01)? Pés no chão, Natan está decidido: investir para ampliar a fortuna.

“Ainda não sei a forma de investimento, mas já estou pesquisando. Vou fazer esse dinheiro render. É uma quantia boa, mesmo com todos os impostos, academia e empresário. Quero fazer esse dinheiro render.”

Saindo da economia e voltando ao esporte, Natan Schulte superou quatro adversários em cinco lutas para sagrar-se campeão: Chris Wade, duas vezes, na estreia e na semifinal, Jason High, Johhny Cage e, na final, o favorito à conquista do torneio Rashid Magomedov. No caso de High e Magomedov, os duelos tiveram um fator a mais: ambos são da ATT.

“Eu já tinha enfrenado o Jason High, que eu tinha mais afinidade, apesar do Rashid ser um cara muito gente boa. Mas já foi estranho ter lutado com o Jason High, por treinar com ele. Depois com o Rashid foi diferente porque o nosso head coach é o mesmo, o Parrumpinha, que sempre sobe no cage comigo e com o Rashid. Dessa vez ele teve que se ausentar do camp dos dois, não subiu com ninguém, e isso foi o mais difícil. A academia é grande a gente dividiu os treinadores e é luta, não tinha o que fazer, os dois estavam na final. Enfrentar parceiro de treino é diferente, enfrentar parceiro de treino que é seu amigo é muito mais diferente. Tanto o Jason High quanto o Rashid são caras que eu sou colega, até amigo. Agora, amigo mesmo, de frequentar casa, sair junto, eu não sei se eu conseguiria lutar, talvez não, mas é muito difícil falar agora.”

Siga o PVT

79,000FansLike
113,000FollowersFollow
51,000FollowersFollow
158,000SubscribersSubscribe