Organizações brasileiras de jiu-jitsu monitoram coronavírus, mas garantem calendário de 2020 sem alterações

0
226
Brasil já registrou mais de 30 casos da doença - Foto: Divulgação
Brasil já registrou mais de 30 casos da doença – Foto: Divulgação

Enquanto alguns países asiáticos e europeus já se veem obrigados a cancelar ou remarcar importantes eventos esportivos devido ao surto  mundial de coronavírus, no Brasil o calendário das principais competições segue inabalado. No cenário do Jiu-Jitsu não é diferente. Federações e organizadores dos mais importantes torneios do país confirmaram que a programação para 2020 não será modificada por conta do vírus.

“Seguimos com o nosso calendário de 2020/2021 naturalmente. Entendemos que o atual cenário requer alguns cuidados, mas nada  que justifique qualquer mudança na nossa programação. Aqui no Brasil o cenário não é tão grave como em alguns países asiáticos e europeus”, afirma Elias Eberhardt, organizador geral da AJP Brasil, que abrirá a próxima temporada brasileira no dia 17 de maio, em Gramado.

A SJJSAF, federação de jiu-jitsu presidida por Cleiber Maia, segue a mesma linha de raciocínio.

“Nossas federações internacionais já foram afetadas, principalmente na Ásia. Mas aqui ainda não. A gente espera que a situação siga sendo controlada para que atitudes mais drásticas não tenham que ser tomadas, mas até o momento o calendário do ano está mantido sem qualquer tipo de restrição. A única coisa que estamos programando é uma ação de prevenção ao vírus, alertando atletas e público sobre os riscos e como diminuir os riscos de infecção”, explicou Cleiber.

Rogério Gavazza, presidente da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu Desportivo, também garantiu que as etapas do tradicional circuito Mineirinho e as demais do calendário não sofrerão qualquer alteração.

“Nos afetou apenas indiretamente, porque o nosso campeão do ano passado disputaria o World Pro, em Abu Dhabi, mas o evento acabou sendo cancelado. Tirando isso, seguimos normal com a programação. Dia 21 já temos o troféu Brasil por exemplo. Sabemos dos cuidados que a situação exige, mas aqui não chegamos a um estágio que seja necessário esse tipo de coisa, diferente de alguns países europeus e asiáticos. Esperamos que o vírus não se propague mais e a gente não precise tomar medidas semelhantes”, reforçou Gavazza.