“Naquela luta eu estava muito pesado, então fiquei lento, senti muito o peso. Estava com 104 kg, 105 kg; agora estou com 100 kg de kimono, estou mais leve, me sentindo mais rápido e mais solto para mostrar um Jiu-Jitsu melhor nesta luta”, destaca o faixa-preta.
Em relação ao que vai levar de armas para o embate contra Devhonte Johnson, Patrick Gaudio afirma que não preparou nada de especial, a não ser a sua filosofia de jogo de sempre: dar o melhor.
“Conheço ele desde a faixa-roxa. Pelo que vi do jogo dele, ele gosta de passar emborcando, é bem forte fisicamente. Não tenho uma estratégia definida para ele, mas vou chegar e colocar meu Jiu-Jitsu para funcionar, dar meu melhor e lutar os 10 minutos sem parar um segundo. Essa é a minha estratégia para todas as lutas.”
Eficaz nas entradas de pernas e bastante competente quando está por cima dos oponentes, Patrick Gaudio tem como aliado ao seu jogo no Jiu-Jitsu o seu histórico no Wrestling. Ex-integrante da seleção brasileira, ele destaca os benefícios da união das modalidades.
“Me especializei no Wrestling quando era juvenil, fui da seleção brasileira por dois anos e isso me deu uma bagagem muito forte para o Jiu-Jitsu, me ajuda a entrar nas pernas rápido, uma base melhor por cima. Tem muita posição que eu aprendi no Wrestling que eu consigo colocar para funcionar de kimono”, explicou.