Patricky Pitbull destaca momentos marcantes no Bellator, incluindo vitórias sobre ex-campeões do UFC e do Strikeforce

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Peso leve relembrou os três principais confrontos da sua longa trajetória na organização americana – Foto: Divulgação Bellator

Patricky “Pitbull” Freire estreou no Bellator em 2011 derrotando um dos grandes nomes da organização. Ex-campeão do extinto WEC, Rob McCullough chegou ao cage circular como grande favorito a conquista do torneio dos leves daquela temporada, mas Patricky tratou de colocar água no chope do americano com um nocaute no terceiro round. A luta foi emblemática, mas Patricky não a coloca como uma das três mais importantes de sua trajetória na organização americana. A primeira que ele apontou como uma das mais marcantes de sua carreira foi contra Toby Imada no Bellator 39, que aconteceu três semanas após a sua vitória contra McCullough. Mais uma vez ele entrou como azarão e saiu do cage vitorioso após aplicar uma espetacular joelhada voadora em Imada ainda no primeiro round.

“Essa foi uma luta muito marcante pra mim. Foi a semifinal do primeiro GP que participei no Bellator. Fui chamado para enfrentá-lo três semanas depois de ter vencido o ex-campeão do WEC Rob McCullough, que foi a minha luta de estreia no Bellator. Ela foi marcante porque o meu adversário foi finalista por duas vezes do GP. A expectativa era que ele fosse o campeão, já que eu tinha eliminado na primeira fase o outro favorito ao título do torneio. Eu o venci após aplicar uma joelhada voadora ainda no primeiro round e concorri ao nocaute do ano de 2011. Por isso ela foi uma das mais importantes da minha carreira”, destacou.

A segunda luta mais marcante de Patricky foi contra o ex-campeão do Strikeforce Josh Thomson, combate que aconteceu no Bellator 172, realizado em fevereiro de 2017. O potiguar vinha de uma derrota contra o desafeto Michael Chandler, e sabia que precisava dar uma resposta imediata com uma grande vitória. E não poderia ter um adversário melhor que Thomson para dar essa volta por cima.

“É um cara que admiro e respeito muito. Ele já nocauteou o Nate Diaz, foi campeão do extinto Strikeforce, e só tinha sido nocauteado uma vez na vida. E eu consegui vencê-lo por nocaute no início do segundo round. Eu vinha de derrota, então foi muito importante voltar a vencer naquele momento e contra um grande adversário como o Thomson”, explicou.

Para fechar o ranking, mais um ex-campeão na lista. Em setembro de 2017, pelo Bellator 183, Patricky enfrentou o casca-grossa Ben Henderson, que chegou a organização com status de estrela após ter conquistado os cinturões do WEC e do UFC. A luta foi importante para Patricky não apenas por ele estar enfrentando um adversário com um grande currículo, mas porque o americano havia batido o seu irmão um ano antes. Na ocasião, Patrício estava vencendo a luta, mas quebrou a perna no segundo round.

“É um cara que dispensa comentários. Também tenho bastante respeito e admiração por ele. Ele é ex-campeão do WEC e do UFC, lutou e disputou o cinturão na categoria até 77kg… Um lutador muito duro e resistente, e que foi subestimado várias vezes na carreira. Eu vinha de vitória contra o Thomson, entrei confiante e consegui derrotá-lo na decisão dividida dos juízes. Mas o motivo mesmo de estar escolhendo essa luta foi porque o meu irmão, quando o enfrentou, passou o primeiro round todo batendo nele, mas acabou quebrando a perna no segundo round. Então, isso aumentou a minha vontade em vencê-lo”, concluiu.