Por Marcelo Alonso
Noite histórica para o MMA nacional. Três brasileiros faturaram juntos quase 17 milhões de reais na noite dessa quarta-feira nas finais do GP da PFL.
Depois desta noite histórica me veio à cabeça o discurso premonitório de Rickson Gracie, que finaliza o livro do colega Felipe Awi (Filho Teu Não Foge À Luta). Após seu irmão Royler Gracie e Eugênio Tadeu lutarem por quase uma hora em 1988 na academia Gracie num confere à portas fechadas, sem vencedores, Rickson disse.
“Parabéns aos dois guerreiros. Estamos aqui nos confrontando, simplesmente para mostrar nosso ponto de vista de provar qual a melhor luta; mas acredito que, futuramente, a gente possa conciliar o interesse técnico, do esporte, da eficiência, com o financeiro, para podermos ganhar dinheiro profissionalmente, vivendo disso. O nosso esporte tem que ser valorizado”.
Se este dia já havia chegado para duas gerações de campeões do Pride e UFC, nesta última quarta-feira foi democratizado pela PFL.
Que esta grande conquista da nova geração os ajude a lembrar sempre daqueles que começaram a abrir este caminho. Nomes como Carlos Gracie, George, Hélio, Conde Koma, Geo Mori, irmãos Ono, Carlson, Ivan Gomes, Waldemar Santana, Euclides Pereira, João Alberto, Euclydes Hatem, Rolls, Rei Zulú, Marcelo Behring, Flávio Molina e tantos outros que ajudaram a construir o esporte mas não chegaram a usufruir financeiramente dele.