Considerado por especialistas uma das principais esperanças brasileiras nos pesos-penas, Rafael Coxinha, 22 anos, retorna ao cage do LFA nesta sexta-feira, dia 31, na Califórnia, EUA, para tentar emplacar a terceira vitória seguida na organização norte-americana. Em caso de sucesso, ele vislumbra dois caminhos:
“Vou pedir o contrato com o UFC”, adiantou o faixa-preta de Karatê. “Mas, caso não seja agora, estou pronto para o cinturão do LFA. E vou querer lutar o mais rápido possível… abril ou maio, no máximo.”
O desafio do brasileiro é diante do anfitrião e experiente Jamall Emmers, que já provou seu valor vencendo Cody Sandhagen, atual número quatro do ranking dos galos do UFC, em luta válida pelo próprio LFA, no ano de 2017. Apesar disso, Coxinha aposta em suas habilidades de Karateca.
“Ele tem um jogo completo, vai ter que trocar comigo no início, mas, assim que sentir o primeiro desconforto, vai querer me derrubar”, prevê o brasileiro. “Mas voltei para minhas raízes, estou diferente de como estava na minha última luta. Ele já enfrentou muitos caras duros, mas nunca enfrentou alguém como eu.”
Ao citar essa diferença de momentos, Rafael Coxinha se refere à forma passiva como foi dominado pelo veterano Luis Betão Nogueira, na 9ª edição do Future MMA, em outubro do ano passado. Na ocasião, o karateca, que chegava se sete vitórias consecutivas, sucumbiu ao jogo agarrado do adversário.
“Aprendi algumas lições com o que aconteceu em minha última luta. Talvez a principal delas seja ter calma e frieza para impor meu jogo, e não se apavorar caso as coisas não saiam como o previsto no início da luta, porque, nessa de querer terminar rápido, eu posso me frustrar e dar chance do meu adversário colocar em prática o jogo dele”, explicou o peso-pena, que finalizou seu camp na Black House, em Los Angeles.