https://youtu.be/QXXOavYC0dQ
A lenda do Vale-Tudo Rei Zulu foi o convidado de honra do RESENHA PVT dessa terça-feira. Ao lado de seu biógrafo, Bruno Tomé Fonseca, o ex-lutador relembrou os momentos mais marcantes de sua carreira, incluindo o duelo contra Euclides Pereira, a idolatria por Waldemar Santana e, claro, as duas lutas contra Rickson Gracie e as “armadilhas” feitas pela família do Jiu-Jitsu para desconcentrá-lo.
“Eu queria a luta sem juiz em cima do ringue, com o juiz fora do ringue. Dentro do ringue, só eu e Rickson. Quem ficasse em pé ganhava a luta. Eu queria assim, porque aí eu lutava na porrada mesmo”, revelou Zulu, que também contou que, conforme imposto pela família Gracie no contrato da luta, ele não poderia golpear Rickson com as mãos fechadas e nem acertar seu rosto quando ficasse por cima.
Suas famosas caretas também foram explicadas. Segundo Rei Zulu, as expressões faciais eram uma forma de, além de mexer com o psicológico dos adversários, externar a alegria que ele estava por fazer aquilo que ele ama: lutar.
“A luta dentro do ringue, para mim, era como jogar uma dama, bater uma bola… eu não tinha revolta, eu não entrava no ringue para matar o cara”, explicou a lenda. “Quando me perguntavam se não era violento, eu dizia que violento é dar porrada na esposa, na criança… isso é violento. Homem que precisa descarregar a bateria, tem que descarregar lutando com outro cara dentro do ringue, pô!”
Assista na íntegra no vídeo acima.