RESENHA PVT – Glover relembra processo para voltar aos EUA e explica desafio a Shogun: “Não estou chamando pra brigar”

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https://www.youtube.com/watch?v=KDTrKyrmTdM

Glover Teixeira foi o convidado do RESENHA PVT desta quinta-feira. O peso meio-pesado do UFC bateu um papo de 1h30m ao vivo com os jornalistas Marcelo Alonso e Gleidson Venga no canal do PVT no Youtube, e explicou o motivo de desafiar Mauricio Shogun após a vitória no UFC do último sábado.

“É uma coisa que tenho na cabeça, de querer lutar no Brasil, e todo mundo fala de eu lutar com o Shogun”, explicou, “Eu também fico imaginando lutar com ele no Brasil, não seria uma má-ideia. Eu tenho um baita respeito pelo Shogun, sempre que lutamos no mesmo evento eu converso com ele, é um cara bacana pra caramba, mas isso aqui é um esporte. Não estou chamando ele pra brigar, estou chamando pra trabalhar. A gente sabe que essa luta vai estancar pancada pra lá e pra cá, e no final das contas é pedir pra Deus proteger a gente mesmo e a gente toma até aquela cachacinha junto se ele quiser”.

No bate-papo, Glover contou como entrou pela primeira vez nos EUA, em uma viagem que durou 43 dias, no início da década passada. O brasileiro explicou também como foi todo o processo para voltar ao Brasil e ir novamente aos EUA, desta vez de forma legal, onde contou com uma ajuda essencial do senador americano Chris Murphy.

“Eu tinha recebido um prazo de um mês para voltar aos EUA, estava com advogado e várias provas, aí fui no Consulado e tive o visto negado. Foi um dos piores nocautes da minha vida, fiquei desnorteado, não sabia o que fazer. Os caras me negaram o visto porque entrei ilegal nos EUA e o UFC não ia me salvar. Eles me falaram que não iam dar o visto. Foi a maior tristeza da vida”, contou, “Aí minha esposa mandou uma carta pro Senador, e ele se emocionou com a carta. Ele ligou pra ela assim que leu a carta e falou “Nós vamos trazer de volta o seu marido”, aí fui chamado pra entrevista de novo, depois de três anos e meio, e nem teve entrevista. O cara do Consulado me pediu desculpas pela carta que o Senador mandou pra ele”.

O lutador contou ainda como foram os treinos com Pedro Rizzo no Rio de Janeiro, as dificuldades que passou no país, a parceria com Chuck Liddell na Califórnia, e muito mais.