Ronaldo Jr não quer ‘se acomodar’ até o Mundial 2020: ‘O maior inimigo do nosso sucesso é o nosso último sucesso’

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Ronaldo Junior passando a guarda - Foto: Divulgação/IBJJF

https://www.youtube.com/watch?v=FKJGMigJ7OU

Ronaldo Junior, 22 anos, está curtindo seus primeiros desafios como faixa-preta de Jiu-Jitsu. O jovem campeão, que vem de seis vitórias seguidas na faixa-preta, faz parte do camp de André Galvão para o ADCC 2019 enquanto tem mais dois torneios da International Brazilian Jiu-Jitsu Federation (IBJJF) na mira: Marianas Open e Phoenix Open, programados para agosto e setembro, respectivamente.  Campeão de tudo nas faixas coloridas, Ronaldo quer disputar o máximo de competições e adquirir experiência para vencer o Mundial 2020, seu maior objetivo desde que começou sua carreira profissional.

“O mais importante é chegar experiente. Confesso que odeio perder, mas eu não tenho medo de correr esse risco. Sempre que eu tiver a oportunidade de competir o absoluto, irei assinar o meu nome e competir contra os melhores. Eu não vejo os campeonatos pequenos como uma preparação. Todo campeonato que eu luto tem uma importância para mim em algum sentido. Meu objetivo é ter uma boa performance nos opens e, consequentemente, no Grand Slam da IBJJF”, revela Ronaldo.

O atleta da Atos também contou qual é o que, para ele, é o maior erro que um competidor em ascensão pode cometer no Jiu-Jitsu

“O maior erro, na minha opinião, é se acomodar com bons resultados em competições. Muitas vezes eu já ganhei de grandes atletas sem estar treinando, por conta de lesão ou problemas pessoais que me impediam de treinar… mas isso não significa que eu não precise voltar para academia no dia seguinte e treinar novamente. O maior inimigo do nosso sucesso é o nosso último sucesso”, aponta Ronaldo.

Estrela da nova geração, o aluno de André Galvão destrincha o que precisa melhorar para ser o melhor, na sua visão.

“Na verdade, a faixa-preta é muito parecida com a faixa-marrom. Fiquei apenas um ano na faixa-marrom e consegui adquirir experiência suficiente para competir na categoria dos faixas-pretas. Eu confesso que ainda tenho que evoluir muito para me tornar a melhor versão de mim, estou no meu caminho. Sempre estou focado em fazer o meu melhor. O que acontece na competição é apenas o resultado do treino”, encerra.