Rudson Mateus, 23 anos, vai envergar seu kimono de competição neste sábado, dia 12 de janeiro, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Pelo King of Mats até 85kg, que vai contemplar o campeão com 10 mil dólares, o aluno de Caio Terra está escalado no grupo A, ao lado de Gabriel Arges (Gracie Barra), Espen Mathiesen (Kimura), Caio Caetano (Brotherhood), e Lucas Hulk (Atos). O grupo B é formado por Isaque Bahiense (Alliance), Manuel Ribamar (Unity/Rodrigo Pinheiro), Roberto Satoshi (Bonsai), Diego Ramalho (ZR Team) e DJ Jackson (Lloyd Irvin).
Acostumado a lutar 10 minutos em torneios fora da UAE JJ, federação de Abu Dhabi, Rudson analisa o erro que um faixa-preta não pode comentar num duelo de seis minutos no King of Mats.
“Como seis minutos é um tempo curto, um faixa-preta não pode errar no lance inicial de luta. Quando começa perdendo por 2 a 0, é muito difícil correr atrás. A estratégia é começar na frente”, comenta o atleta, antes de destrinchar seu grupo.
“A chave está muito boa, muito legal. Dá para eu sair com o primeiro lugar, quero começar o ano no topo e fechar o ano de 2019 no topo. Esse ano vai ser meu ano, estou treinando duro para fazer acontecer. ”
Por conta das festas de fim de ano e a baixa de alguns alunos na academia, Rudson dedicou parte do seu tempo aos estudos e a preparação física, como ele mesmo explica, a seguir.
“Como foi final de ano e número de pessoas diminuiu na academia, eu priorizei mais a preparação física, pois o principal, no momento, para mim, era o gás. Meu treino foi voltado para eu ter uma boa performance em seis minutos”, diz o jovem lutador.
Lapidado por Caio Terra em San José, na Califórnia, Rudson também fez questão de falar das lições que aprende com o professor para ser bem sucedido, dentro e fora dos matames.
“O Caio é muito competitivo mesmo e, hoje, o maior exemplo que ele dá para gente é treinar. Para alcançar os nossos objetivos, não tem mistério mesmo, não. Para ter sucesso na vida, você tem que ralar e trabalhar duro. Eu olho para o Caio e o vejo como um exemplo a ser seguido, eu vou dar o meu sangue para conquistar meus objetivos. Daqui a 10 anos, quero olhar para trás e ver todas as coisas boas que conquistei”, encerra Rudson.