Em janeiro de 2010, Rory MacDonald fazia sua estreia no UFC derrotando Michael Guymon em Virginia, EUA. No Brasil, Carlos Leal, que só estrearia profissionalmente no MMA em 2012. Já em 2022, ambos se encontram em chaves opostas nas semifinais do torneio do PFL. Em entrevista ao PVT, o brasileiro não se furtou de responder sobre sua preferência na final, caso passe por Sadibou Sy no dia 13 de agosto.
“Gostaria de enfrentar o MacDonald porque foi um cara que sempre assisti lutando. Posso dizer que sou fã. Sempre assisti luta dele, e vencer um cara que eu via na TV seria uma grande conquista”, disse o lutador de 28 anos.
Porém, o meio-médio sabe que terá um adversário duro pela frente, que vem de vitória sobre o próprio MacDonald, e tem a vantagem física da altura contra a maioria dos adversários da divisão, já que mede 1,90m. Porém, não é uma vantagem que chega a preocupar tanto o curitibano, de 1,80m.
“Eu e minha equipe vamos traçar a estratégia correta para vencer a altura e envergadura dele, e chegarmos na final. É um adversário muito duro, como todos que estão no GP na temporada. Mas me vejo com mais armas para vencer a luta. “, analisa o lutador da Thai Brasil.
Leal começou nos esportes de combate aos 16 anos, no muay thai. Treinava futebol como hobby, mas decidiu trocar de vez as chuteiras pelas luvas. Neste ano, foi convidado para ser reserva e se qualificou para as semifinais. O ex-campeão do LFA pretende repetir o feito de Raush Manfio, que em 2021 foi de reserva a campeão do torneio, levando 1 milhão de dólares.
Atualmente, Carlos vive só de luta, com suas aulas, bolsas e ajuda de custo recebida do empresário Lucas Lutkus. Entretanto, o prêmio milionário para o campeão mexe com a cabeça. E o lutador já imagina o que fazer com o dinheiro.
“Olha, nem sei exatamente o que vou fazer… Mas sei de uma coisa: vou dar uma vida melhor para minha família e pra quem fez parte de minha história”, afirma “The Lion”.