(Alan Oliveira)
O presidente do UFC, Dana White, anunciou nesta quarta três notícias importantes sobre o UFC no Brasil. Além de confirmar a volta ao Rio de Janeiro no dia 21 de janeiro com o UFC 283 na Jeunesse Arena, o dirigente também oficializou o acordo com a Band TV, com 12 eventos por ano em TV aberta, e revelou o lançamento de seu próprio serviço de streaming UFC Fight Pass no país, a partir de janeiro de 2023.
Noticiado pela primeira vez pelo jornalista Guilherme Cruz, do MMA Fighting, a nova parceria com a Band TV e os planos de lançar o Fight Pass no país afetarão diretamente o esporte no Brasil. Mesmo sendo a quarta maior rede de televisão brasileira em audiência e receita no Brasil, muito menor que o gigante conglomerado de mídia Globo, a Band TV é um canal aberto. O fato de a TV aberta da Globo não ter eventos transmitidos em rede desde 2018, utilizando apenas seu canal de TV a cabo Combate para transmissão do UFC, foi parte importante da negociação para renovação do contrato que será finalizado em dezembro. O novo acordo com a Band inclui 12 cards exibidos na TV aberta anualmente, todos encabeçados por lutadores brasileiros. Todos os outros cards vão ao ar no Fight Pass, com um custo mensal de R$ 24,90.
Fundada em 1967, a Rede Bandeirantes sempre teve o jornalismo e o esporte como suas plataformas principais. Além do UFC, a Band também detém os direitos de transmissão da Fórmula 1 e da NBA no Brasil. Além de já transmitir ao vivo o evento nacional de MMA SFT.
Iniciar a parceria com a transmissão de uma edição numerada no Rio de Janeiro certamente será um grande começo para o novo parceiro do UFC no Brasil. E se levarmos em consideração o excelente nível das transmissões da NBA e Fórmula 1, o UFC está em boas mãos em sua nova casa.
Única TV a cabo do mundo com 24 horas de conteúdo de MMA, o canal Combate foi fundado há exatos 20 anos, em 9 de agosto de 2002. Nas últimas duas décadas o canal está ligado diretamente ao esporte, desde que o MMA se chamava Vale-Tudo, passando pela era do Pride, até que o UFC começou a ser a organização número 1 do mundo.
Sem o UFC, o canal Combate certamente irá investir na negociação com outras grandes organizações de maneira a manter um bom cardápio de conteúdo para os assinantes. Diversificando além do MMA, com eventos de Boxe, kickboxing e Grappling. Se os novos movimentos serão bons para o futuro do esporte no Brasil, só o tempo dirá.