Pela segunda vez seguida, Thalyta Silva bateu na trave no Mundial de Jiu-Jitsu da IBJJF. Porém, apesar das medalhas de prata em 2022 e 2023 na divisão dos médios, a faixa-preta da equipe Fratres JJ não tira tempo para se lamentar. Pelo contrário. Animada com sua evolução desde que pegou a preta, há dois anos, Thalyta analisou o desempenho Mundial.
“Apesar do vice, fiquei muito feliz com o meu desempenho no Mundial, pois consegui perceber uma evolução boa na forma como estou lutando de um tempo pra cá até o Mundial. Saí do evento com a sensação de dever cumprido e quero seguir desenvolvendo o meu Jiu-Jitsu, a vitória será consequência disso. Nunca vou lutar para segurar pontos ou vantagens, mas sim para mostrar o meu Jiu-Jitsu”, disse Thalyta Silva, que continuou:
“Desde que eu peguei a faixa preta, em 2021, tive muitos altos e baixos, mas estou aprendendo a ser resiliente. Hoje eu consigo evoluir nos tempos bons e ruins, me sinto em uma fase mais madura da minha carreira”, complementou a atleta de 23 anos.
Natural de Minas Gerais, Thalyta Silva começou sua trajetória nas artes marciais ainda adolescente, se aventurou no MMA, mas aos 18 anos decidiu focar no Jiu-Jitsu. Depois de passar por algumas equipes, se encontrou na Fratres JJ, fundada no ano passado.
“A Fratres me trouxe de volta a vontade de treinar e competir. Eu estava em uma fase de muita dificuldade de adaptação, mas quando entrei para a Fratres tudo mudou completamente. Me senti abraçada, com suporte e amigos que me ajudaram a crescer”, afirmou a faixa-preta.
Por fim, Thalyta Silva citou quais são os seus planos para a segunda metade de 2023, destacando as competições sem quimono: “Vou continuar lutando Opens da CBJJ, os Grand Slam da AJP, mas também pretendo fazer o Grand Slam No-Gi da IBJJF (Europeu, Pan, Brasileiro e Mundial sem quimono)”, encerrou.