Pouco mais de um ano depois de dividir o ringue com o tetracampeão mundial de boxe Acelino Popó, Whindersson Nunes se prepara para um novo desafio no boxe. O humorista vai enfrentar o rapper polonês Filip “Filipek” Marcinek na rodada de abertura do torneio de celebridades High Stake, promovido pela organização Kingpyn Boxing, que acontece no dia 22 de abril na Ovo Arena, em Londres.
“São cinco rounds, mas eu acho que a gente resolve em dois ou três”, projeta Whindersson, se referindo à possibilidade de nocautear o oponente. “Estamos fazendo o básico direito, bem feito; estou me movendo direito e acho que com isso a gente já consegue (nocautear)”.
A confiança do humorista é fundada em dois pontos. Primeiro, por já ter se desafiado no ringue contra um dos maiores pugilistas de todos os tempos.
“Com o Popó, o que aconteceu foi de eu ter tido uma experiência de ringue. Hoje, quando eu vou subir no ringue com alguém, eu não vou ficar nervoso. Eu subi com o Popó, com um tetracampeão mundial, que sabe o que está fazendo e é especialista naquele estilo”, apontou.
O segundo ponto é o fato de que, pela primeira vez desde que fez suas primeiras combinações no boxe, está tendo as mãos afiadas por um coach de boxe de fato. Whindersson vem treinando com o cubano Elieser Medina.
“Eu nunca tive experiência de professor de boxe mesmo. Eu sempre fiz com profissionais que treinavam para o MMA. Mas quando você vai lutar boxe, você tem que focar no estilo. E o boxe cubano é um dos melhores do mundo”, exaltou o influenciador, que também explicou por que optou por fazer o camp na aprazível cidade de Atibaia, no interior de São Paulo.
“Lá é o melhor ar para se respirar do Brasil (risos). Por ser mais afastado, fica mais difícil dos amigos chamarem para ir para festa, para curtir. E é mais calmo, né. Eu gosto de lugares mais quietos assim”, revelou.
Voltando ao combate em si, Whindersson minimizou a experiência do polonês.
“Eu vi algumas lutas dele que tem no youtube, mas não vi nada demais. É um cara que realmente treina, que luta, e eu respeito isso, mas não vi nada demais”, disse o brasileiro, que além de ter empatado com Popó, venceu uma luta de boxe amador por decisão no ano de 2019.
Multifacetado, o influenciador também abordou a questão comercial a respeito do desafio. Sócio e agenciado pela agência de talentos Nonstop, o piauiense acredita que sua aventura nos ringues é um ativo na valorização da empresa.
“Eu gosto de ter várias versões, vários braços. Como artista da empresa, eu agrego valor a ela. Então, quanto mais parado eu ficar, menos a empresa ganha; e quanto mais diversificado eu sou, mais diversificada a empresa é, mais ela vale. Vai ser bom para ela. Está dentro do mercado da influência mostrar para as pessoas que você pode aprender uma nova arte, um novo esporte, você consegue, e isso faz parte da esfera de influenciar”, finalizou.